Edno Melo é empossado presidente do Náutico e promete volta aos Aflitos em abril
No seu discurso de posse, entre outras coisas, Edno Melo pediu paz política dentro do Náutico
Até lá, clube alvirrubro deve continuar mandando seus jogos na Arena de Pernambuco, de acordo com o vice-presidente Diógenes Braga
Eleito no dia 16 de julho por aclamação, o empresário Edno Melo, enfim, tomou posse oficialmente nesta quarta-feira como novo presidente do Náutico para o biênio 2018/2019, tendo como vice executivo Diógenes Braga, que também acumula o cargo de vice de futebol. E dois motes nortearam o discurso de posse do novo mandatário timbu: a volta aos Aflitos e o fim das brigas políticas dentro do clube.
Garantindo já ter um aporte financeiro de R$ 3,3 milhões oriundos de um parceiro investidor, Edno voltou a confirmar para abril o mês da reabertura do estádio. Se mostrando otimista, inclusive tem como meta o dia 7, data do aniversário de 117 anos do clube. Até lá, segundo Diógenes Braga, a tendência é que o Náutico siga mandando seus jogos na Arena de Pernambuco.
"A volta aos Aflitos a cada dia é mais real. Em abril vamos voltar. Acabamos de contratar uma equipe de engenharia para administrar o curso da obra para que não aconteça atraso. Nosso desejo é que esse retorno aconteça no dia 7 de abril. A gente não pode cravar essa data porque depende de cronograma físico e financeiro, mas o desejo da equipe da reforma é para essa data", destacou o mandatário.
"O Náutico conseguiu captar junto a um investidor boa parte da estrutura físico e financeira. Mas o torcedor precisa entender que ele precisa chegar junto comprando os produtos da volta aos Aflitos, renovando suas cadeiras e se associando", completou Edno.
No entanto, enquanto a reforma dos Aflitos não é concluída, o Náutico terá compromissos como mandante pela Copa do Brasil, Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste. E a tendência é pela manutenção dos jogos na Arena de Pernambuco, que já irá receber a partida de volta da fase classificatória do Nordestão, contra o Itabaiana, no próximo dia 13.
"A gente demorou um pouco nessa questão de definição porque a formação do elenco nos tomou muito tempo. Esse jogo do Itabaiana chegou a uma data limite e por isso definimos para a Arena. Mas creio que essa semana definimos isso. Será um mando de campo único. Entendemos junto com a comissão técnica que exercer o mando de campo é importante. Nós sofremos isso ano passado quando fomos para Caruaru (durante a Série B) e voltamos. Perdemos identidade", destacou Diógenes Braga.
"A gente sondou outras opções mas não avançou. Existe uma possibilidade grande que seja a Arena realmente. Eu sempre falei que o que definiria seria a questão financeira e logística. E esse segundo ponto é muito favorável na Arena. E isso conta muito. Se nós conseguirmos equalizar a questão financeira há uma tendência que seja a Arena", finalizou o vice-presidente.
Entre as opções analisadas pelo Náutico estavam o estádio Gileno de Carli, no Cabo de Santo Agostinho, o Ademir Cunha, em Paulista, além do próprio Luiz Lacerda, em Caruaru.
Paz política
Na cerimônia de posse, alguns ex-presidentes estiveram presentes como Glauber Vasconcelos e Márcio Braga, ambos do mesmo grupo político de Edno Melo. Mas apesar de não contar com nenhum ex-mandatário do grupo opositor, diretores como Emerson Barbosa, vice de futebol na gestão de Ivan Brondi, e Alexandre Homem de Melo, se fizeram presentes.
Para Edno, o momento é de esquecer o passado e olhar para a frente. "Temos que acabar com essa dicotomia do bem contra o mal. Essa história de equipe política A e B. Temos que acabar com isso. O Náutico é um só e precisa de todas as alas", finalizou o novo presidente do Náutico.
Diario de Pernambuco
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