Técnico e diretoria admitem necessidade e Náutico vai em busca de reforço para o ataque
Diógenes Braga confirmou que o Náutico procura por um atacante, mas relata dificuldade
Procura por jogadores no mercado, porém, não está fácil e nome pode demorar para chegar a compor o grupo do Timbu
O Náutico fez 17 contratações para a formação do novo elenco. Alguns imprevistos aconteceram e o Timbu acabou perdendo dois desses reforços, o volante Renato Júnior, por lesão no joelho, e o atacante Thiago Cunha, que pediu afastamento para resolver problemas pessoais - o retorno dele pode acontecer, mas não foi garantido pela direção do clube. Esta segunda perda foi ainda mais prejudicial ao Alvirrubro. O técnico Roberto Fernandes admitiu que o time tem uma carência no ataque e deixou claro que há a necessidade por reforços para o setor.
Apesar disso, Roberto está ciente das dificuldades no mercado. Ele acompanha de muito perto o trabalho da diretoria - até porque também participa do planejamento das contratações - e vê que a busca nomes para o setor não está fácil. Por isso, sabe que, embora urgente, a necessidade dificilmente será suprida no curto prazo. Ou seja, para o primeiro momento decisivo da temporada, já na próxima segunda-feira, contra Itabaiana, valendo vaga na chave principal da Copa do Nordeste, vai ter que trabalhar com o que tem, lidando inclusive com desfalques, pois tem dois jogadores indisponíveis por conta de lesão: Rogerinho e Rafael Assis.
“O ataque foi onde menos se investiu até agora, porque é difícil pegar o jogador certo. Se for observar, como atacante, temos a situação do Thiago (Cunha) e no mais só tem garoto: Rogerinho, Tarcísio, Odilávio, Wágner (Lauretti) e o Rafael Assis (lesionado), que é um jogador que gera expectativa. É um setor que sabemos que está carente”, afirmou Roberto Fernandes, que sabe do risco que corre neste primeiro momento, em jogo com o Itabaiana. “Novamente eu falo. É um risco calculado. Sabemos que precisamos fazer gol para vencer, mas não é algo que gere uma preocupação. Para a nossa situação, partindo do zero, sem querer matar o torcedor do coração, mas se faz 0 a 0 lá e ganha de 1 a 0 aqui estamos classificados”.
A diretoria também relata a mesma dificuldade, mas confirma que está no mercado em busca de reforços para o ataque. “É uma posição carente no futebol brasileiro. Estamos procurando, mas não adianta fazer loucura. Tem que ser alguém que venha para agregar e não para fazer número. Estamos procurando, mas não vamos sair do planejamento financeiro e das nossas convicções”, afirmou o vice-presidente do clube, Diógenes Braga.
Diario de Pernambuco
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