Recomeço no Santa, passado no Náutico e na Suécia: veja entrevista com Daniel Sobralense
"É um ano bem diferente. Vejo como uma oportunidade de recomeço", projeta o meia
Meia contratado pelo Tricolor conversou com o Superesportes, relembrando pontos importantes da carreira e o que espera de 2018 no Arruda
O ano de 2018 será de recomeço para o Santa Cruz. Após o segundo rebaixamento consecutivo, voltando à Série C, o Tricolor está atravessa uma reformulação que vai desde o elenco à cúpula administrativa do clube. Quem também encara a próxima temporada como um novo começo é o experiente meia Daniel Sobralense, de 34 anos. Anunciado pelo Santa Cruz na noite desta terça-feira, o veterano espera que o ano que vem seja bem diferente de 2017, quando não conseguiu engrenar pelo Paysandu.
À reportagem, o atleta teceu elogios ao novo clube e à torcida, e relatou o que espera da sua primeira temporada vestindo a camisa coral. Daniel Sobralense lembra ainda os principais obstáculos que enfrentou neste ano, da passagem vitoriosa pela Suécia e do insucesso vestindo a camisa do Náutico, em sua primeira passagem no futebol pernambucano, em 2007. Confira ,em tópicos, a entrevista exclusiva feita pelo Superesportes com o novo contratado do Tricolor.
O acerto
Quando anunciaram de ontem para hoje foi uma loucura, com a galera toda me dando apoio. Foi uma decisão bem tomada, que me deixou muito feliz. O Santa Cruz é nada menos que um dos maiores clubes do Brasil. A gente que acompanha o futebol não tem como olhar para Recife, para esse povo que representa o Santa Cruz e não se motivar.
Recomeço
Para 2018, eu tenho uma expectativa muito grande. Meu 2017 não foi muito bom porque fiz poucos gols. Não identifiquei muito com Belém, com o Paysandu e isso fez com que o ano fosse muito abaixo do que quando voltei para o Fortaleza. É um ano bem diferente. Vejo como uma oportunidade de recomeço e isso gera um sentimento muito grande de voltar a fazer gols.
Experiência na Série C
Estou sentindo uma motivação muito grande para voltar. No Santa Cruz, vamos aproveitar a cada minuto. O Santa Também precisa recomeçar. Estive no Fortaleza por dois anos tentando subir e sei como é difícil. Mesmo com um time muito bom, às vezes não acontece. Está mais do que na hora de não viver mais o que o Santa viveu no passado com a Série D.
Trabalho em conjunto
Temos um objetivo e um ano de 2018 pra fazer um ano perfeito. O trabalho não é só dos jogadores e treinador mas da diretoria. Precisamos passar pelas mesmas dificuldades e felicidades. No futebol, a gente não pode pensar que é só o jogador. Precisamos dos torcedores, da comissão técnica e dos diretores fazendo o papel deles também. A gente tem que conquistar os objetivos do clube. Não tem nada melhor que chegar em final de campeonato, conseguir os objetivos e fazer história no Santa Cruz.
Treinador
O Júnior (Rocha) é um treinador novo, muito inteligente e vai dar uma coisa nova para o Santa Cruz. Não é fácil. todo recomeço é complicado e a gente tem que ser muito inteligente e calmo com isso. Estou muito feliz e motivado e o sentimento é de empolgação.
Sem saudades do Náutico
Foi um ano em que eu estava no Icasa e tinha feito um estadual muito bom, fui craque do Campeonato Cearense e acabei indo pro Náutico. Às vezes muitas pessoas deixam a desejar e o ambiente naquela época era pesado, difícil. Acabou que as coisas não aconteceram e eu tive uma proposta de voltar para o Fortaleza e não pensei duas vezes para voltar a trabalhar com o Zetti. O Náutico é um clube de grande história, mas ficou para trás.
Conquistas na Escandinávia
Na Suécia, quando saí do Fortaleza em 2007, no Kalmar, a gente foi campeão no primeiro ano e ganhou a Copa da Suécia, num clube que era considerado intermediário. Fui contratado por um clube maior, o Gotemburgo e lá fui campeão da Copa da Suécia e jogamos a Liga da Europa. Em 2014, ainda tive uma passagem por outro clube também, antes de voltar para o Brasil.
Diario de Pernambuco
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