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terça-feira, 3 de outubro de 2017

SPORT - PENSAMENTO NO Z4

Objetivo mais modesto: Rithely fala em Z4 em vez de Libertadores e cobra união no Sport

"Está na hora de todo mundo ficar junto para tirar o Sport dessa situação", disse o volante

Com responsabilidades de capitão, volante diz que coalizão entre jogadores, técnico, comissão e torcida é capaz de tirar o time da parte de baixo da tabela


Aos poucos, vai ficando mais distante para o Sport a conquista de uma vaga na Libertadores de 2018 via Brasileirão. A série de nove jogos sem vitórias na Série A começou a subverter esse sonho. O volante Rithely admite que o objetivo emergencial do time, que já figurou até entre os cinco melhores da competição, agora é evitar o rebaixamento à Segunda Divisão. 

"Sim, (o objetivo) é evitar a queda. Se acontecer um desastre, é ruim para todo mundo. Rebaixamento é uma coisa horrível. Nem passa isso (pela cabeça). O nosso pensamento é deixar o clube na Série A. Está na hora de todo mundo ficar junto para tirar o Sport dessa situação para que a gente possa ter um ano de 2018 na Série A", declarou o volante. 

Rithely passou por momento semelhante no ano passado pelo Sport, quando a equipe só escapou da queda na última rodada do campeonato. Com experiência no assunto, reforça que é preciso coesão para fugir do Z4. Para isso, pede ajuda da torcida leonina.

"Ano passado, a gente teve mais ou menos nessa situação. Para sair dela, tivemos apoio muito forte do torcedor. Está na hora de se fechar: jogadores, treinador, comissão técnica, diretoria e, junto com a torcida, fazer um algo a mais", pontuou o cabeça de área.

O atleta reconhece que a falta de resultados positivos vem abatendo o time, o último amargado na derrota por 1 a 0 para o São Paulo, no Morumbi. "No vestiário, fica todo mundo abatido, para baixo. Mas a gente tem jogo contra o Vitória, sabendo que temos que dar a volta por cima. Tem que olhar um na cara do outro, passar confiança, passar aquela força. Se a gente chegou até quinto lugar, foi um olhando na cara do outro, correndo, se dedicando e ajudando o outro. Isso tem que acontecer no momento ruim. Se não se fechar, não ficar todo mundo junto, vai ficar pior ainda." 

Responsabilidade como capitão em meio à crise

Esse papel de elevar o moral do grupo recaí justamente sobre Rithely, um dos jogadores com mais tempo de casa e capitão sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo. O volante se inspira em colegas de equipe mais experientes para poder reerguer o grupo.

"A faixa de capitão é um marco muito forte. Peguei vários capitães aqui no Sport, bem emblemáticos como Magrão e Durval. Então, sempre os vi passando uma liderança, uma confiança muito forte ao elenco. Mesmo nos momentos muito ruins, estavam firmes e fortes. Tenho tentado vazer isso." Em campo, ele não poderá ajudar. Recebeu o terceiro cartão amarelo e cumpre suspensão contra o Vitória, no Barradão, em no próximo dia 12.

Diario de Pernambuco

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