Roberto Fernandes vê Náutico 'no limite' da pressão e com ambiente interno delicado
"Restam 11 jogos. Para não depender de ninguém, precisamos de sete vitórias", aponta o treinador
Segundo treinador, time tem um 'canhão apontado' obrigando a vencer
No futebol, a pressão por bons resultados anda lado a lado com os clubes com grande tradição. Ainda mais quando a briga é para evitar um rebaixamento. E assim tem sido a rotina do Náutico, na tentativa de se livrar da queda à Série C. À medida em que a 38ª se aproxima, o cerco diminui e a cobrança se torna cada vez maior. Faltam onze jogos para o fim da competição.
O Náutico corre atrás dos resultados, mas o técnico Roberto Fernandes tem a plena consciência de que conseguir os pontos para se livrar do rebaixamento exige muito do Timbu. O treinador é claro: está enfrentando o maior de sua carreira. “Precisamos ter uma performance de campeão. Agora restam 11 jogos. Para não depender de ninguém, precisamos de sete vitórias. Se conseguirmos isso, é campanha de título. É um trabalho muito difícil, mas vamos persistir. Vamos buscar superar. O grupo está no seu limite, mas tem buscado o que está ao alcance deles”, avalia.
Ainda de acordo com o técnico, por conta do tamanho da cobrança, o ambiente interno do clube se torna bastante complicado. É algo com que ele tem que lider. “O momento de vestiário nosso é que, primeiro, não podemos fugir da realidade que estamos vivendo. A pressão que temos para vencer é imensa. E temos um grupo jovem, com jogadores que são experientes, mas que não podemos utilizar no momento por conta de problemas médicos. É uma pressão muito grande. Todo mundo tem o seu próprio limite. É importante o trabalho com o lado emocional. Ter que vencer jogos é uma coisa. Ter um canhão apontado para a sua cabeça, obrigando a vencer, é outra bem diferente.”
Diante disso, Roberto vai fazendo o que considera necessário. Até escalar a equipe torna-se um trabalho meticuloso, afinal, o momento é decisivo e há mais coisa em jogo do que parte técnica e tática. “Estou priorizando os jogadores em melhor condição no geral. Tanto na física, na técnica, no emocional e no comprometimento. Quem não estiver bem com esse aspecto, pode ser o maior craque do planeta, mas não vai participar”, ressaltou.
Diario de Pernambuco
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