Técnico se apoia em retrospecto nos últimos dez jogos para motivar o time do Náutico
"O que eu trabalho internamente é que nas últimas dez rodadas o Náutico fez 15 pontos", disse
Alvirrubro tem a nona melhor campanha no recorte das últimas dez partidas
A briga do Náutico contra o rebaixamento fica mais difícil a cada rodada. O fim da Série B se aproxima e cobra cada vez mais o preço pelo péssimo início do time na competição. Restam apenas onze jogos e o Alvirrubro precisa vencer sete deles para atingir a média histórica que livra a queda. Aproveitamento de 63%, que apenas o líder Internacional atingiu. Com isso, as esperanças vão diminuindo e o trabalho de motivação do time acaba se tornando ainda mais complicado.
Porém, deixando as projeções de lado, ainda existem motivos para acreditar na salvação. O maior fator motivacional está no desempenho recente do próprio Náutico. Se tomarmos em consideração apenas os dez últimos jogos, o Timbu estaria hoje na nona colocação. Uma campanha que, entre os clubes que brigam diretamente contra o rebaixamento, só fica atrás do Figueirense.
O técnico Roberto Fernandes entende o seu papel como motivador dos atletas. Por isso, prefere encarar sempre o próximo jogo a disputar como uma decisão. “Jogador não tem que olhar para isso. O que eu trabalho internamente é que nas últimas dez rodadas o Náutico fez 15 pontos. Fizemos o dobro de pontos de quem está na briga com a gente. Se a gente continuar com essa pegada, a permanência é possível”, apontou.
Ainda que positivo, se comparado ao restante da temporada, o atual rendimento do time não é o suficiente para atingir a meta de 45 pontos. Roberto Fernandes tem um aproveitamento de 44%. É preciso render mais para alcançar um rendimento suficiente. Números que o técnico evita projetar.
“O Náutico chegou na reta final com uma missão duríssima, pelo campeonato pífio que fez no primeiro turno. A matemática é não fazer matemática. Se fizer a projeção, ela é muito grande para que o grupo fez até agora. Conseguimos seis vitórias em 27 jogos e precisamos de sete em onze. Só o campeão vai conseguir isso. É muito grande o fardo. Precisamos pensar jogo a jogo. O Goiás como decisão. Não adianta conjecturar tabela. Vencer sete de onze”, disse o treinador, que apesar das dificuldades, não joga a toalha. Enquanto há vida há esperança.”
Diario de Pernambuco
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