Qual a relação das últimas lesões no Náutico com o gramado do estádio Luiz Lacerda?
A ser confirmada por exame, lesão mais séria até agora deve ser a do atacante Rafael Oliveira
Departamento médico evita atribuir problemas ao piso duro e irregular, mas reconhece que, em alguns casos, as imperfeições podem ter influenciado
Em duas partidas realizadas no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, nesta Série B, o Náutico contabiliza uma vitória, uma derrota e cinco jogadores lesionados. Contra o Boa Esporte, no último sábado, três atletas deixaram a partida com problemas físicos e já estão vetados para o compromisso desta sexta-feira, contra o Goiás, no Serra Dourada. O caso mais grave é o do atacante Rafael Oliveira, que rompeu os ligamentos cruzados do joelho direito. O que tira o atleta do restante da temporada, com o tempo de recuperação estimado de seis a oito meses. Além dele, o zagueiro Léo Carioca e o lateral-esquerdo Ávila também desfalcam a equipe devido a estiramentos musculares e ficarão até duas semanas ausentes das atividades.
Os três se juntam ao zagueiro Breno Calixto e ao meia Diego Miranda, que haviam deixado o jogo contra o Internacional também reclamando de contusões. No caso do armador, a entorse no tornozelo foi leve e o atleta já voltou a campo no compromisso seguinte, diante do Paraná, em Curitiba. Já o defensor, com uma lesão muscular grau dois, tem previsão de retorno dentro de mais duas semanas.
O coordenador do departamento médico alvirrubro, Francisco Couto, evitou atribuir todas os problemas ao gramado do Lacerdão, bastante duro e irregular. Porém, reconheceu que em alguns casos, as imperfeições do piso podem ter influenciado. Como no problema com Rafael Oliveira.
"Logicamente que um campo em má qualidade e ondulado aumenta o percentual de risco de lesões. Principalmente as torcionais, que foram os casos de Rafael e do Diego. Mas as lesões musculares também são fruto do desgaste natural com o final da temporada", afirmou.
O Náutico tem acertado mais dois jogos em Caruaru nesta Série B. No próximo dia 14, contra o Guarani, e no sábado seguinte, dia 21, frente o ABC, pela 31ª rodada. Porém, a diretoria já adiantou que pretende manter o time na cidade caso a equipe obtenha bons resultados nesses jogos e siga viva na briga contra o rebaixamento.
Nas duas partidas já realizadas no Lacerdão, a média de público do Náutico foi de 7.776 torcedores, acima da que vinha sendo registrada na Arena de Pernambuco. Turbinada, porém, pelo jogo contra o Inter, que reuniu o segundo maior público alvirrubro na Série B com 13.409 torcedores (perdendo apenas para o clássico contra o Santa Cruz). Diante do Boa Esporte, esse número caiu para apenas 2.144 alvirrubros.
Diario de Pernambuco
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