Após lesões de Rafael Oliveira e Vinícius, aumenta a cobrança sobre o atacante William
Em 2017, William marcou um gol pelo Náutico, contra o Figueirense, e quatro pelo Água Santa-SP
Jogador de 34 anos passa a ser o único centroavante do elenco timbu
Contratado no final de julho, o experiente William, de 34 anos, chegou ao Náutico para a ser a referência no ataque alvirrubro. Responsabilidade que aumentou após as lesões dos também atacantes Rafael Oliveira e Vinícius, que não atuam mais pelo clube neste ano. O primeiro com um rompimento dos ligamentos cruzados do joelho direito. O segundo devido a um problema crônico na região lombar.
Com apenas três jogos na Série B (e um gol marcado) o próprio William também sofre com problemas físicos. Deve voltar ao time nesta sexta-feira, contra o Goiás, no Serra Dourada, após se recuperar de um estiramento muscular que o tirou das três últimas rodadas. Apesar disso, garante estar ciente de que a cobrança em cima do seu desempenho irá aumentar a partir de agora, quando passa a ser o único centroavante.
"A responsabilidade em cima do centroavante sempre vai existir. O Lucas Pratto, no São Paulo, é um exemplo disso. Ele tem uma função gigante para o time, abre espaço no meio de campo, marca o volante, mas como a bola dele não está entrando (não marca um gol há nove jogos) ele é cobrado por isso. Sei da minha responsabilidade e estou preparado. Tenho apenas que me concentrar naquilo que eu sei fazer. Sempre soube fazer gols. É ter tranquilidade para quando a bola chegar ter a consciência do que fazer com ela", destacou William.
Para William, a falta de uma pré-temporada neste ano vem tendo reflexos negativos até agora. O jogador disputou a sua primeira partida em 2017 apenas em março, pelo Água Santa, pela Série A2 do Campeonato Paulista. "É difícil quando você pensa que vai ter uma sequência e de repente se machuca. A sequência é muito importante para um atleta. Aqui no Náutico, sempre que estou indo para o segundo jogo, acontece alguma coisinha. A pré-temporada é o período que o jogador mais reclama. Mas ela faz falta e é muito importante. Muitas vezes, quando se perde a pré-temporada, se perde o ano todo", pontou.
"A responsabilidade em cima do centroavante sempre vai existir. O Lucas Pratto, no São Paulo, é um exemplo disso. Ele tem uma função gigante para o time, abre espaço no meio de campo, marca o volante, mas como a bola dele não está entrando (não marca um gol há nove jogos) ele é cobrado por isso. Sei da minha responsabilidade e estou preparado. Tenho apenas que me concentrar naquilo que eu sei fazer. Sempre soube fazer gols. É ter tranquilidade para quando a bola chegar ter a consciência do que fazer com ela", destacou William.
Para William, a falta de uma pré-temporada neste ano vem tendo reflexos negativos até agora. O jogador disputou a sua primeira partida em 2017 apenas em março, pelo Água Santa, pela Série A2 do Campeonato Paulista. "É difícil quando você pensa que vai ter uma sequência e de repente se machuca. A sequência é muito importante para um atleta. Aqui no Náutico, sempre que estou indo para o segundo jogo, acontece alguma coisinha. A pré-temporada é o período que o jogador mais reclama. Mas ela faz falta e é muito importante. Muitas vezes, quando se perde a pré-temporada, se perde o ano todo", pontou.
Problema coletivo
Outro aspecto que aumenta a cobrança em cima de William é o fato do Náutico ter o segundo pior ataque da Série B, com 18 gols, dois a mais que o ABC. No entanto, nesse caso, para o jogador, a responsabilidade precisa ser dividida entre toda a equipe.
"No Brasil, quando se fala de ataque só se pensa no atacante. É lógico que o centroavante está ali para isso, mas todo o time tem que fazer os gols. É um contexto geral. Quando se fala que o ataque não está fazendo os gols, é o time do Náutico que não está fazendo. Às vezes o gol vem em uma falta, em outra bola parada. É a mesma coisa da defesa. Quandos o time sofre um gol, a culpa vai para os zagueiros, mas tudo começou na frente. Joguei na Europa (na França e em Portugal) é lá se tem esse pensamento mais coletivo", analisou.
Diario de Perambuco
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