Grafite brinca sobre futuro como dirigente e revela possibilidade de parceria com exterior
Grafite sobre futuro: "Quem sabe não é uma passo para ser da diretoria do clube futuramente?"
Atacante mostrou lado negativo de ser representante do clube em várias frentes e cogitou futuros investidores no Santa Cruz para o próximo ano
Grafite estreou com gol no Arruda. Mostrou que ainda pode ser bastante importante para o Santa Cruz nesta Série B, mas vem fazendo muito mais do que isso ultimamente. Além de atleta, tem ajudado em campanhas de marketing e no que está ao seu alcance. Vem vivenciando uma espécie de estágio para o futuro de dirigente, mas acredita que deve haver um limite para isso. Por isso, também é chamado nas horas mais difíceis para lidar com a imprensa e conseguiu demonstrar um lado negativo nisso.
No último sábado, após a derrota para o CRB por 2 a 1 de virada, o atacante recebeu ligações para saber da situação de Givanildo Oliveira no comando técnico e até se já existia um nome para substituí-lo.
“É um trabalho, né? Às vezes tem o lado negativo disso tudo porque ainda sou jogador e o que tem que ser destacado é meu trabalho em campo, mas sei da minha entrada e do peso em falar. Procuro ajudar da melhor forma possível. Pelos clubes que já passei e da história que eu tento ajudar da melhor maneira possível, mas é dentro de um limite. Depois do jogo do sábado, me ligaram para saber de Givanildo, se viria o Milton Mendes. É um trabalho normal. Já ajudei da última passagem assim e já vou me adaptando e quem sabe não é uma passo para ser da diretoria do clube futuramente?”, questionou.
Parceria com extrangeiros
Apesar de ainda não ser dirigente, o atleta sempre deixou claro o seu desejo de um dia trabalhar fora das quatro linhas. Tanto, que quando foi contratado, os torcedores brincaram que ele poderia trazer um Sheik para investir no time já que adquiriu bom relacionamento quando atuou no Oriente Médio. Situação que ele riu, desmentiu, mas revelou ter outro tipo de pensamento neste sentido. Grafite contou que no futuro uma parceria com clubes franceses podem ocorrer apesar de não ser o perfil do Santa Cruz neste momento.
“Ouvi essa conversa de Sheik, de investidor alemão. Não conversa que tive quando vi para o Santa Cruz, (falei que) eu tenho um empresário francês que me acompanha e ele tem um projeto legal com clubes da França e muita a entrada neles. Eles procuram clubes de pequeno porte para revelar jogadores e conversamos para trazer alguns jogadores para cá. Só que no Santa Cruz é mais difícil por ser um clube grande, ter uma diretoria e pelo lado político que não é fácil. Mas quem sabe se no futuro não conseguimos isso? Estive no CT também esta semana e conversei com Seu Joca (João Caixero) e ele falou sobre essa possibilidade de trazer um investidor também para construir o CT. Algo parecido com o que o Sport fez no passado”. explicou.
O camisa 23 do Arruda ainda encara as situações em tom de possibilidade e de brincadeira, mas não será surpresa alguma se em 2018 o atleta trocar as chuteiras pelo escritório.
Diario de Pernambuco
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