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terça-feira, 5 de setembro de 2017

SANTA CRUZ - APRESENTADO OFICIALMENTE

Encarando a nova chance em Pernambuco, Walber é apresentado no Santa Cruz

"Não pensei (em sair) porque eu não tinha dado a palavra como o Alison deu", explicou o lateral Walber

Contratado por indicação do ex-técnico Givanildo Oliveira, atleta compreendeu o período de observação que o clube fez antes de assinar o contrato


Quando Walber apareceu no gramado do Arruda há duas semanas, a surpresa foi grande. Sem destaque no noticiário esportivo após a passagem pelo Náutico em 2016, o lateral-direito estava no Cuiabá e chegou ao Santa Cruz sob a indicação do técnico Givanildo Oliveira para um período de observação. Havia, portanto, uma certa "desconfiança", compreendida pelo atleta, já que o período recente foi bastante difícil na sua carreira.

Foram apenas 10 jogos disputados no último um ano e meio. No período, o atleta passou por uma cirurgia no joelho e teve problemas com outros técnicos. Por isso, Walber demonstrou entender a razão de precisar provar que merecia ser contratado. “Entendi de forma natural, até porque meu ano passado aqui (a passagem pelo Náutico) não foi interessante. Por conta disso existiam essas dúvidas”, reconheceu.
 
Desde que chegou ao clube Walber viu muita coisa mudar. Givanildo Oliveira deixou o clube, Marcelo Martelotte assumiu o comando. E mesmo sem a pessoa que lhe indicou, o atleta assinou com o Tricolor. Uma chance que ele deseja aproveitar. "Para mim é uma grande oportunidade. É mais uma chance de vestir a camisa de um time grande como o Santa Cruz. Minha expectativa é a maior possível. Quero dar a volta por cima como sempre quis. Meu último ano não foi interessante e não pude dar sequência no trabalho que fiz no América-MG. Futebol é isso. É sempre dar a volta por cima.”
 
Walber fez diferente de Alison, que deixou o clube assim que Givanildo foi demitido. Explica que não havia prometido sair em caso de demissão de Givanildo como fez o zagueiro. “Não pensei (em sair) porque eu não tinha dado a palavra como o Alison deu. A palavra dele é irrevogável e ele tinha dito que se ele (Givanildo) fosse demitido, também sairia. Sou muito grato a Givanildo, mas futebol é isso mesmo. Acho que tenho muito a agregar e espero a ajudar o Santa Cruz a sair dessa situação incômoda”, explicou.
 
MARTELOTTE
Walber veio por indicação de Givanildo, mas não desconhece totalmente o técnico Marcelo Martelotte, com quem trabalhou no Rio Grande do Norte. E tem gostado da formta do treinador trabalhar no Santa. “Trabalhei com o Marcelo em 2014 no América-RN. Sei que é uma pessoa justa e tem história no clube. Ele só veio a agregar ao time. Ele mudou um pouco a forma de trabalhar. Ele está em um 4-4-2 e muda um pouco a característica do que estamos fazendo. O que temos que fazer é mudar a postura dentro de campo. O Martelotte tem encaixado mais a marcação e deixado o time mais compactado. Na Série B é importante isso", comentou Walber.

Diario de Pernambuco

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