Romário pede prisão de Del Nero e Ricardo Teixeira
Romário pediu prisão a Del Nero e Teixeira Foto: AFP
Em entrevista, ex-atacante ainda disse que pretende presidir a Confederação Brasileira de Futebol no futuro
Em entrevista concedida à "ESPN" nesta sexta-feira (1º), Romário deu detalhes sobre "Um olho na bola, outro no cartola", livro que será publicado pela editora Planeta com detalhes de denúncias contra dirigentes do futebol brasileiro. O ex-atacante pede a prisão de Marco Polo del Nero e Ricardo Teixeira, e admite que pensa em presidir a Confederação Brasileira de Futebol no futuro.
"Eu espero que o presidente atual seja preso, e o anterior também. Esse é o primeiro grande acontecimento que eu vejo que possa trazer um efeito positivo no nosso futebol e automaticamente na CBF. Mudar a administração de 90% da CBF, de pessoas capazes, que entendam de futebol. E passa pela minha cabeça a possibilidade de dirigir a CBF, porque a entidade não tem culpa. Mas infelizmente os últimos três presidentes inundaram a entidade de corrupção", disse Romário.
De acordo com o senador, denúncias feitas contra os cartolas na Europa são fontes para sua publicação.
"Infelizmente, isso ainda é uma realidade muito negativa para todos nós. O que tem de bom nisso? Através dos documentos que chegaram do FBI, polícia suíça, espanhola e também do relatório meu, o Ministério começou a investigar e ver o que aconteceu. Tenho fé e esperança que esses caras serão presos aqui também. Acredito que esses ladrões e corruptos pagarão por tudo", declarou Romário.
"A gente descobriu várias coisas nessa investigação, e uma delas são contas de laranjas que algumas pessoas do futebol, como Del Nero, têm lá fora. E através dessas contas eles movimentam dinheiro ilícito e ilegal. E outra coisa é que infelizmente quando se refere a jogo amistoso, nem sempre levam os melhores, mas sim os que são famosos, por causa de determinadas parcerias que são feitas com a CBF", completou.
Ainda em fase de divulgação, "Um olho na bola, outro no cartola" será lançado oficialmente no próximo sábado, às 11h, no pavilhão 3 da Bienal do Livro, no Riocentro (RJ), com a presença do senador.
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