Roberto Fernandes escolhe o Arruda para receber jogos do Náutico no mês de outubro
Técnico Roberto Fernandes afirmou que preferência é por mandar os jogos no estádio do Arruda
Estádio do Santa Cruz pode receber jogos do Náutico na Série B enquanto a Arena de Pernambuco estará cedido a dois eventos religiosos
Na opinião de Roberto Fernandes, transferir os jogos para Caruaru iria demandar uma mudança maior da logística do Náutico. "A minha preferência é pelo Arruda. Além da questão logística, levar os jogos para Caruaru teria um custo com viagem e hospedagem. No Arruda, toda a logística é de um jogo no Recife. Continuaríamos concentrados no centro de treinamento", destacou o treinador, em entrevista ao Superesportes.
Depois do jogo contra o ABC, o Náutico terá dois compromissos seguidos fora de casa. O primeiro contra o Juventude, em Caxias do Sul, e o segundo o clássico contra o Santa Cruz, em mais uma volta ao Arruda, dessa vez como visitante, agendado inicialmente para 4 de novembro.
Porém, além de apontar o José do Rêgo Maciel como uma alternativa para os jogos em que não poderá mandar na Arena, Roberto Fernandes também disse não ver problemas caso a diretoria do Náutico chegue a um entendimento também para mandar partidas nesse período na Ilha do Retiro. "Não vejo problema nenhum em jogar na Ilha. O Sport está na Série A. Mas acho que o caminho deve ser o Arruda", pontuou.
Nesta Série B, o Náutico já disputou 11 jogos na Arena de Pernambuco, com cinco derrotas, quatro empates e apenas duas vitórias, o que faz da equipe pernambucana a pior mandante da competição. O primeiro jogo da equipe no retorno à Arena de Pernambuco, em novembro, será contra o Paysandu, no dia 6, pela 34ª rodada. Antes da pausa, o clube ainda enfrenta no estádio o Brasil-RS, na próxima quarta-feira, e o Internacional, dia 23.
Posicionamento do Santa
Procurado pela reportagem, o vice-presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior afirmou que a princípio não vê problemas em ceder o Arruda para os jogos do Náutico. Porém, a decisão final só sairá após o aval da comissão patrimonial.
"Vamos estudar esse assunto ainda e conversar com o pessoal da comissão patrimonial. Mas parte que cabe a gente não tem problema de forma alguma. Sempre tivemos uma boa relação com o Náutico. Porém, é importante ouvir as pessoas que cuidam do nosso gramado, até porque temos uma dificuldade grande inclusive de treinamento. Mas a boa vontade existe", destacou o dirigente.
Diario de Pernambuco
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