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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

NÁUTICO - ENUMERANDO ERROS

Treinador enumera erros de planejamento do Náutico em 2017: 'Colcha de retalhos'

"Seguramente, esse é o trabalho mais complexo, difícil e desafiador da minha carreira", afirmou

Roberto Fernandes reforçou que o desafio de manter o clube na Série B na próxima temporada é o maior da sua carreira: "Beira a loucura"


A cada nova rodada sem pontuar, o rebaixamento à Série C se aproxima do Náutico. Não por acaso, o técnico Roberto Fernandes já admitiu diversas vezes que evitar a queda alvirrubra é o maior desafio da sua carreira. Além da situação complicada do time na classificação, o treinador, que conseguiu salvar o clube do descenso em outras três oportunidades, enumerou os vários erros de planejamento do clube para tentar dimensionar o tamanho do problema que tem pela frente. 

Para Roberto Fernandes, o Náutico abusou dos erros em 2017. "Esse é o maior desafio não só da minha carreira, mas do próprio Náutico. Pelo menos, desde que em entendo como profissional. Foram três mudanças de diretoria de futebol no ano, cinco treinadores e dois elencos montados em uma mesma temporada. É uma colcha de retalhos", resumiu.

Para exemplificar isso, o treinador citou as incoerências na montagem do elenco, que conta com quatro laterais-direitos. Os pratas da casa David e Joazi, além dos contratados Léo e Suelinton. "O time foi formado na melhor das intenções de quem contratou com bons jogadores, mas não os jogadores certos para cada posição. Enquanto temos carências em alguns setores, com apenas um jogador, na lateral temos quatro atletas. Qual o time que vocês (jornalistas) conhecem que tem isso?", questionou.

Mesmo assim, Roberto Fernandes garante que segue confiante na permanência do Náutico na Série B. Mas, independentemente do resultado final, espera que a temporada de 2017 sirva como lição para as próximas. "Não é uma temporada para se esquecer e sim para aprender com os erros. Tenho certeza absoluta que quando assumi o time do Náutico não fui o primeiro (técnico) a ser procurado. Mas treinadores com um mercado acima do meu não quiseram vir, e eu tive a coragem. Seguramente, esse é o trabalho mais complexo, difícil e desafiador da minha carreira. O que mais se aproxima da beira da loucura", encerrou. 

Diario de Pernambuco

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