Gás de cozinha fica 6,9% mais caro, anuncia Petrobras
Gás de cozinha Foto: Leo Motta/ Arquivo Folha de Pernambuco
O reajuste entra em vigor nesta terça e, se repassado integralmente, deve deixar botijão R$ 1,55 mais caro
A própria estatal calculou que, se repassado integralmente ao consumidor, o botijão de gás terá aumento médio de em 2,6%, ou cerca de R$1,55 por botijão, “se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos”.
Para o cálculo do aumento, a Petrobras considerou que o mercado de GLP “continuou mostrando-se pressionado por baixos estoques” e que “a proximidade do inverno no hemisfério Norte aumenta a demanda pelo produto”. O reajuste anunciado repassa a variação de preços do mercado internacional apresentada ao longo de agosto conforme política anunciada pela companhia.
Em agosto, a companhia já havia aumentado o preço do combustível, também em 6,9%. Desde então, o preço de revenda do botijão teve alta de 3,4%.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão no país foi R$ 60,14 na semana passada. Em junho, a Petrobras anunciou uma nova política de preços para o o gás vendido em botijões, que tem o nome técnico de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).
A política prevê reajustes mensais de acordo com a variação das cotações internacionais e do câmbio. Desde junho, o preço subiu três vezes e caiu uma. A estatal pratica outra política para o GLP envasado em vasilhames maiores do que os de 13 quilos, mais usados por comércio e indústrias.
Por recomendação feita em 2005 pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o produto voltado ao consumidor residencial deve ser mais barato. Em agosto, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, disse que a agência estuda propor o fim da diferença de preços, liberando a estatal para praticar o mesmo valor, independente do tipo de vasilhame. A proposta deve fazer parte de uma revisão na regulamentação das vendas de GLP no país.
FolhaPE
Nenhum comentário:
Postar um comentário