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terça-feira, 26 de setembro de 2017

AUMENTO E NOVO

Gás de cozinha fica 6,9% mais caro, anuncia Petrobras

                                                                   Gás de cozinha                             Foto: Leo Motta/ Arquivo Folha de Pernambuco

O reajuste entra em vigor nesta terça e, se repassado integralmente, deve deixar botijão R$ 1,55 mais caro

A Petrobras anunciou nesta segunda (25) um reajuste médio de 6,9% no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial vendido em botijões de até 13 quilos (GLP P-13). A estatal divulgou que a decisão, tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp), será aplicada “sobre os preços praticados sem incidência de tributos”. O aumento entra em vigor nesta terça-feira (26).

A própria estatal calculou que, se repassado integralmente ao consumidor, o botijão de gás terá aumento médio de em 2,6%, ou cerca de R$1,55 por botijão, “se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos”.

Para o cálculo do aumento, a Petrobras considerou que o mercado de GLP “continuou mostrando-se pressionado por baixos estoques” e que “a proximidade do inverno no hemisfério Norte aumenta a demanda pelo produto”. O reajuste anunciado repassa a variação de preços do mercado internacional apresentada ao longo de agosto conforme política anunciada pela companhia.

Em agosto, a companhia já havia aumentado o preço do combustível, também em 6,9%. Desde então, o preço de revenda do botijão teve alta de 3,4%.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão no país foi R$ 60,14 na semana passada. Em junho, a Petrobras anunciou uma nova política de preços para o o gás vendido em botijões, que tem o nome técnico de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

A política prevê reajustes mensais de acordo com a variação das cotações internacionais e do câmbio. Desde junho, o preço subiu três vezes e caiu uma. A estatal pratica outra política para o GLP envasado em vasilhames maiores do que os de 13 quilos, mais usados por comércio e indústrias.

Por recomendação feita em 2005 pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o produto voltado ao consumidor residencial deve ser mais barato. Em agosto, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, disse que a agência estuda propor o fim da diferença de preços, liberando a estatal para praticar o mesmo valor, independente do tipo de vasilhame. A proposta deve fazer parte de uma revisão na regulamentação das vendas de GLP no país.



FolhaPE

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