Salários atrasados impedem que o Santa Cruz lucre em negociações
Alírio Moraes Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco
As multas rescisórias são inexistentes devido aos débitos e o clube vive de acordo para liberar os jogadores
A fama do Santa Cruz no mercado de transferências não é nada boa. A crise financeira tem atrapalhado o clube em vários aspectos e os fatos negativos estão expostos. As saídas recentes de quatro jogadores do elenco não renderam sequer um centavo para os cofres do clube. O motivo é simples: os salários atrasados impedem que as negociações gerem lucro. Por conta das dívidas, a diretoria é obrigada a fazer acordos para evitar novas ações trabalhistas.
O meia Léo Costa e o atacante Everton Santos, por exemplo, deixaram o Arruda e foram parar no Mumbai City, clube da Índia. As transações internacionais não trouxeram retorno para o Santa. As multas rescisórias acabam sendo inexistentes devido aos débitos com os jogadores. Eles, inclusive, acionaram o clube na Justiça cobrando pendências financeiras.
Os casos do lateral esquerdo Roberto e do volante Elicarlos, que foram contratados pela Chapecoense/SC, também estão no “rolo”. Ambos abriram mão dos atrasados, rescindiram seus respectivos contratos com o tricolor e se mandaram para Santa Catarina. O que aconteceu foi justamente um acordo amigável entre as partes. Ou seja, a dupla se transferiu da Série B para a elite do futebol brasileiro, mas o Santa Cruz não ganhou nada.
Levando em consideração a temporada 2017, os jogadores do elenco estão com dois meses em atraso (junho e julho) e os funcionários têm três folhas salariais em aberto (maio, junho e julho).
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