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quinta-feira, 27 de julho de 2017

SANTA CRUZ - ELOGIANDO O COMPANHEIRO

Após treinos como titular, Léo Lima promete empenho e rasga elogios a João Paulo

"Gosto de jogar muito tabelando, e o João é um cara que adotei aqui", afirmou o meio-campista Léo Lima

Amigos fora de campo, jogadores corais devem atuar juntos pela primeira vez


Em seis jogos pelo Santa Cruz, o meia Léo Lima só atuou os 90 minutos em uma ocasião. Situação que é justificável pelo condicionamento físico do atleta, que precisava de um tempo maior para se preparar e foi colocado em campo em uma situação de urgência. A sua escalação cobrou o preço após cinco jogos e uma lesão o tirou de combate por três rodadas. Em seguida, foram mais três partidas no banco de reservas e agora o meia deve voltar ao time titular pelo que foi demonstrado pelo técnico Givanildo Oliveira. Agora, ele acredita que, com dedicação total, poderá render melhor.

“Precisavam de um atleta com urgência e me lesionei. Me recuperei e fiquei três jogos no banco, mas estou pronto. É muito relativo (se vai jogar a partida toda). A gente não sabe como estará o jogo e o campo. Na minha cabeça, são 90 minutos. Quero ajudar o máximo enquanto estiver em campo. Vou dar meus 100%”, prometeu.

Parceria com João Paulo

A sua entrada no time titular mexeu com outra peça da equipe. João Paulo, que vinha atuando como meia, foi deslocado para uma das pontas no ataque. Nos trabalhos, foi possível observar que existe um entrosamento entre os dois. Algo conquistado fora do campo por uma amizade que começou recentemente.

“Gosto de jogar muito tabelando, e o João é um cara que adotei aqui. O talento dele é indiscutível. Ele entrou meio aberto, mas podemos fazer boas jogadas juntos. Não conhecia ele, e o Ramalho com quem já joguei me disse para cuidar dele. Gosto dele pela pessoa que é”, elogiou.

Melhorar marcação

A entrada de Léo Lima na vaga de William Barbio foi acompanhada também por outra mudança. O meia Thiago Primão ganhou o posto de Wellington Cezar na cabeça de área e melhorou a transição da equipe coral. Por outro lado, criou-se um questionamento se o clube sofreria com a marcação e o camisa 27 não negou que terá que fazer um sacrifício para ajudar a equipe.

“Nós, que não somos muito de marcar, temos que fazer um sacrifício. Se fizermos uma marcação forte, ajudará a marcação lá atrás. Para entrar jogando, tem que dar os 100% e, mesmo não tendo essa característica, teremos que ajudar”, prometeu.

Diario de Pernambuco

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