Adriano Teixeira se diz decepcionado após derrota e cobra 'sangue no olho' no Santa Cruz
"Se não botar o pé na dividida, não partir para cima, não consegue", falou o interino coral
Interino não individualizou críticas ao perder de 2 a 0 do Oeste, mas reconheceu baixo rendimento e falta de "espírito" de Série B do Tricolor
Adriano Teixeira usou palavras duras para cobrar mais do time do Santa Cruz depois da derrota deste sábado por 2 a 0, contra o Oeste, na Arena Barueri. O interino disse que estava decepcionado com a atuação do Tricolor. Admitiu o futebol insuficiente apresentado em campo e cobrou mais “sangue no olho” da equipe nas partidas seguintes da Série B do Brasileiro. A começar pela da próxima sexta-feira, diante do Brasil de Pelotas, no Arruda.
“Esse jogo era muito importante, mas não saiu como a gente queria. Tem que pensar no próximo. Não tem jogo fácil, mesmo jogando em casa. Se a gente não se entregar, não tiver a tranquilidade para jogar..." Pede espírito de Segundona. "Na hora de colocar a bola no chão, é colocar a bola no chão. Na hora de dar bombão, é dar bombão. Isso é Segunda Divisão, tem que ter sangue no olho. É totalmente diferente da Primeira. Se não botar o pé na dividida, não partir para cima, não consegue. Eu vou passar isso para eles, que é o que a gente precisa”, declarou Adriano.
O interino evitou individualizar as críticas. “É o conjunto. Futebol é esporte coletivo. Se não estiver todo mundo na mesma pegada, não vai para lugar nenhum.” Mas se mostrou desapontado com o desempenho dos seus comandados. "A gente está muito triste, decepcionado e alguma coisa mais que não pode comentar. Mas é isso. Esfriar a cabeça, tranquilizar o grupo e motivá-los", contou.
Por isso, exige de imediato uma mudança de postura no Santa Cruz a partir do distanciamento do G4 e aproximação com o Z4 da Série B. “Tem que dar uma chacoalhada em todo mundo. Se não começar a reagir agora, fica mais difícil na frente”, avisou.
Teixeira lembrou que o Santa até manteve a posse de bola diante do Oeste, o que lhe levou a acreditar que o 2 a 0 foi injusto. “Resultado justo? Não. Totalmente injusto. A gente dominou praticamente o jogo inteiro, mas não conseguiu criar”, afirmou. E prosseguiu as queixas em relação a falta de chances de gols. “Criamos até oportunidades e tudo, mas nada concreto.”
Diario de Pernambuco
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