Givanildo Oliveira diz que acesso é difícil e pede mudança de postura do Santa Cruz
Treinador foi apresentado nesta segunda-feira, em mais uma passagem pelo Santa Cruz
Técnico terá 27 rodadas para mudar situação do clube na Série B
“Ano passado, quando estava no Náutico, perdemos para um time que estava na lanterna. Não dá para determinar o que vai acontecer. Série B, A e C é muito difícil. Às vezes achamos que o time está morto, mas é muito complicado”, comentou o técnico.
Ciente do grupo que teria em mãos e já tendo provado do veneno da Cobra Coral na Série B deste ano quando comandava o Ceará e saiu derrotado por 3 a 1, o técnico não perdeu muito tempo nas negociações. O primeiro contato com o presidente Alírio Morais no último sábado. Entre os assuntos, Oliveira e o mandatário coral falaram sobre os salários atrasados, situação que sempre incomodou o treinador por onde passou e teve a promessa de que tudo seria feito para que ele não tivesse problemas durante o restante da Série B.
“Me ligaram no sábado à noite e fui para a casa do presidente. Passei duas horas e meia. Pedi que abrisse o jogo e explicasse a situação. Me revolta quando um torcedor chama o jogador ou treinador de mercenário. É errado pedir o seu salário? Não vou mudar isso. Cabe aos jogadores vencerem que dá cada vez mais respaldo para cobrar. Ele foi muito claro e me mostrou algumas situações. Por isso eu aceitei o convite”, explicou.
Antes da apresentação o técnico teve o primeiro contato com o elenco. Reviu Júlio César, Sandro e William Barbio, com quem já trabalhou e conheceu os outros jogadores. O primeiro treino que ele estará em campo será no estádio Grito da República, nesta terça-feira. Será possível observar algumas mudanças que ele pode fazer, mas por enquanto o treinador deseja mudança na postura do time.
“Claro que vocês sabem que vai ter um tempo de treino, mas é muito pouco. Para quem já tem cinco, seis jogos é diferente. Vi algumas situações de jogo do Santa Cruz. É importante também o que eles vão querer. Fui bem claro com alguns e os que já trabalharam comigo já passaram como é trabalhar comigo. Temos que mudar alguma coisa. Eles precisam mudar a postura em campo. Não será um ou dois que mudarão o jogo. Será o grupo todo. Temos que mudar todos por conta de lesões e contusões. Ainda mais com essas viagens que é cansativo”, avisou.
Diario de Pernambuco
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