Meia Giovanni critica invasão de membros de facção organizada ao CT do Náutico
Giovanni: "Sou a favor do protesto dentro do estádio. O torcedor paga o ingresso e tem direito de fazê-lo"
No treinamento do sábado, vândalos invadiram o local de treinamento dos atletas para protestar contra má campanha do time na Série B do Brasileiro
Usando como desculpa a péssima campanha do Náutico na Série B do Campeonato Brasileiro (lanterna com apenas dois pontos), membros de uma facção organizada invadiram o centro de treinamento do clube, na noite da sexta-feira e na tarde do sábado, para protestar contra os jogadores. Fato que vem se tornando comum nos últimos anos. Apesar de não estar presente no momento da invasão (apenas os reservas treinaram no sábado), o meia Giovanni não deixou de criticar a atitude.
Para ele, o protestos só são válidos nas arquibancadas. "Sou a favor do protesto dentro do estádio. O torcedor paga o ingresso e tem direito de fazer o que quiser. Mas a partir do momento que parte para a agressão não funciona. Agressão não leva a nada. São esses jogadores que estão sendo vaiados que vão dar a voltar por cima e tirar o Náutico dessa situação", garantiu.
Há um mês no clube, o meia não demorou para assumir a titularidade no meio de campo do Náutico. Das seis partidas que realizou pelo time nesta Série B, cinco foram começando de frente. Porém, dessas, apenas uma o camisa 10 conseguiu atuar os noventa minutos (na derrota por 2 a 1 para o Boa Esporte). Em todas as demais, acabou substituído. A alegação, quase sempre, recaia sobre o seu condicionamento físico. Hoje, o jogador garante que, enfim, está no seu ideal.
Após a derrota por 1 a 0 para o CRB, na última sexta-feira, Giovanni inclusive lembrou disso ao ser mais uma vez substituído, atrelando a sua saída a uma opção tática do técnico Beto Campos. Terça-feira, contra o ABC, o meia espera finalmente poder atuar toda a partida.
"Estou no Náutico há um mês e os profissionais daqui me ajudaram a me preparar o mais rápido possível. Hoje estou 100%", afirmou após o treinamento deste domingo. "A gente está passando por um momento bem complicado. Mas estamos conversando para manter a confiança. Só dependemos de nós para sairmos dessa situação. É um jogador passando confiança para o outro e com positividade creio que as coisas vão mudar", alegou.
Diario de Pernambuco
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