'ENQUANTO HOUVER BAMBU, VAI TER FLECHA', DIZ JANOT, SOBRE FIM DE MANDATO
'ATÉ O DIA 17 DE SETEMBRO, A CANETA ESTÁ NA MINHA MÃO', AFIRMA O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA (FOTO: PAULO LOPES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
PROCURADOR-GERAL AFIRMA QUE MANTERÁ MESMO RITMO ATÉ O ÚLTIMO DIA
Segundo ele, a escolha do nome de Raquel como sua substituta foi legítima e representa um avanço institucional enorme, apesar de seu favorito ser Nicolau Dino, o mais votado.
"Participei de dois processos e integrei a lista em primeiro lugar. Nas minhas campanhas, eu disse que o primeiro nome da lista não é obrigatório. O importante é consolidar a lista. Isso ele (Temer) fez. É um avanço constitucional enorme. A lista é tríplice. A escolha para mim foi legítima", disse ele.
Questionado sobre a rivalidade com a sua sucessora, ele afirmou que não a persegue e que suas divergências com ela são apenas de entendimento. "Dizem que persigo ela. Que sou inimigo. Não tenho nada contra a doutora Raquel. Temos diferença de entendimento. Tenho que ter flexibilidade para fazer acordo de delação. Caso contrário, não tem acordo", disse Janot.
Raquel assume a PGR no dia 17 de setembro. O mais votado da lista da associação nacional dos procuradores da república (ANPR) foi o subprocurador-geral Nicolau Dino, com 621 votos. Raquel recebeu 587 votos.
(AE)
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