SPORT - METAS A SEREM CUMPRIDAS

Luxa, Magrão, Durval e Diego Souza: metas que movem Sport na final contra Salgueiro

Elenco do Sport tem metas pessoais que motivam equipe na busca pelo título do Pernambucano

Treinador e jogadores podem conquistar marcas importantes para carreiras

O que motiva o Sport na final do Campeonato Pernambucano? Por diversas vezes renegado pela torcida e até mote da campanha do presidente Arnaldo Barros que pretendia escalar o time sub-20, o Estadual foi deixado como objetivo secundário pelo clube. Na prática, porém, o discurso foi sendo desfeito ao longo da competição com a escalação dos titulares na maioria dos jogos e o desejo em campo de levantar mais uma taça, que seria a 41ª do clube só no certame.
 
Vanderlei Luxemburgo

No elenco do Sport, contudo, existem marcas a serem batidas que motivam alguns dos destaques do time. Seja no banco de reservas com o treinador, na meta com Magrão e até na linha ofensiva com o meia Diego Souza. Cada um tem um motivo especial para tentar derrubar o Salgueiro, nesta quarta-feira, no estádio Cornélio de Barros.
Após chegar em baixa no Sport, o treinador deixou claro que o Estadual será encarado com toda seriedade possível. Tanto que, na última rodada da Série A, na vitória sobre o Santos, mexeu no time justamente para dar ritmo para a decisão no Sertão. Para ele, a conquista do Pernambucano no único jogo que comandará o Sport na competição representa uma quebra de jejum de sete anos. A última vez que foi campeão aconteceu em 2010 quando comandava o Atlético-MG. No currículo, Luxemburgo tem 22 taças como técnico.

Magrão

Para Magrão, a história. Já consagrado como o atleta que mais vezes vestiu a camisa do Sport com 647 partidas, o goleiro tem a chance de se colocar como atleta mais vencedor da história leonina. Caso leve o título estadual, o camisa 1 se iguala ao falecido atacante Leonardo em número de títulos. Subiria a marca de Pernambucanos para sete além de uma Copa do Nordeste e outra Copa do Brasil. Enquanto Leonardo sustenta sete estaduais e duas Copas do Nordeste.

Durval

Campeão nato, Durval atravessa o seu maior jejum de títulos. Em 15 anos seguidos, o zagueiro levantou 18 troféus. Desde 2003, quanto conquistou o primeiro, foram 11 campeonatos estaduais, uma Série B, duas Copas do Brasil, uma Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, um Superclássico das Américas e uma Copa do Nordeste. Viveu um pequeno jejum em 2013, interrompido de forma dupla com o Pernambucano e a Copa do Nordeste em 2014, ano do seu retorno ao Sport. Em seguida, encarou o maior hiato sem ter um título em 2015 e 2016. Agora, pode quebrá-lo no Sertão.

Diego Souza

A chegada de Diego Souza ao Sport ainda 2014 e seu retorno ao clube em 2016 após pedir para sair do Fluminense representaram uma quebra de paradigma no mercado para o Sport. O camisa 87, desde então, é tratado como a grande referência técnica do time. Falta, no entanto, um título para que o jogador, com convocações para a seleção brasileira vestindo a camisa leonina, possa se consagrar de vez.  

Pratas da casa

Nos último anos, o  Sport também passou a dar mais espaço para os jogadores da base. Não à toa, teve convocações para a seleção brasileira de base. Everton Felipe é titular com frequência. Juninho, na primeira semifinal do Pernambucano contra o Náutico, teve destaque ao marcar dois gols nos minutos finais do confronto definindo o placar de 3 a 2. Além deles, Fabrício e Thallyson são atletas que também têm espaço no grupo. Durante o Estadual, recorde-se, o Leão chegou a enfrentar o próprio Salgueiro com o time sub-20, na Ilha do Retiro, e empate em 2 a 2 pelo hexagonal do título. A taça estadual seria a primeira grande conquistas dos jovens atletas.

Diario de Pernambuco