Vestido para a guerra
Na entrevista do ex-presidente Lula ao SBT, o ex-presidente disse que não fará barganha com o juiz federal Sergio Moro para reduzir o número de testemunhas de defesa e que poderia se mudar para Curitiba se for mantida a exigência de acompanhar 87 depoimentos.
Lula negou as acusações, dizendo que o Ministério Público começou mentindo e continua mentindo. Deixou bem claro que sua estratégia é questionar a consistência de provas contra ele, dizendo que elas não existiriam.
Em questões políticas, disse que terá condições jurídicas de ser candidato, apesar de esse ser um obstáculo real. Pela primeira vez, o petista afirmou com todas as letras que deseja ser candidato a presidente em 2018.
Declarou que o mercado deve temê-lo, porque o BNDES e o BB voltariam a ser bancos públicos, no sentido de que aumentariam a oferta de crédito. E afirmou que não aceita a crítica de que faria um governo irresponsável fiscalmente porque já administrou com equilíbrio às contas públicas quando foi presidente.
Por último, disse ver espaço para conversar com o ex-presidente FHC sobre reforma política e economia. Mas, assim como FHC também já declarou, negou que seria para buscar acordão contra a Lava Jato. Em relação ao presidente Michel Temer, disse que não haveria razão para conversar.
Foi duro com Temer. Afirmou que faltou compromisso dele com Dilma e com a democracia ao apoiar o impeachment, que voltou a chamar de golpe e de inconstitucional.
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