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segunda-feira, 3 de abril de 2017

NÁUTICO - VIVENDO NO OSTRACISMO

Depois de mais um bom início, Jefferson Nem repete queda de rendimento no Náutico

Jefferson Nem jogou apenas uma vez sob o comando do técnico Milton Cruz no Náutico

Atleta vive ostracismo no Timbu e não vem sendo utilizado por Milton Cruz


No primeiro jogo do Náutico na temporada, dois gols. Seis partidas depois, ele começa a ser substituído. Algo que não ocorria antes. Um pouco mais adiante, quando o Timbu completou 15 confrontos no ano, o atacante Jefferson Nem já estava esquecido no banco de reservas. Mais uma vez, o atleta inicia uma competição de forma avassaladora e deixa a desejar na sequência dos jogos.


Promessa

Em 2016, sob o comando de Alexandre Gallo, Nem foi colocado entre os titulares no início da Série B e surpreendeu. Chegou a ser o artilheiro da equipe na competição, ganhou elogios e até sondagens de clubes e empresários. Após oscilar em alguns jogos - e o clube trocar Gallo por Givanildo Oliveira -, o atacante foi perdendo espaço gradualmente até não ser mais lembrado. Em um esquema com mais força no meio de campo, um dos três homens de frente do time teria que perder a vaga. Sobrou para o prata da casa. O acesso não veio, Givanildo deixou o clube e Jefferson Nem seguiu no elenco.

No início de 2017, o seu desejo era engrenar na carreira profissional dando a resposta em campo. “Estava meio para baixo na reta final da Série B (2016). Este ano será um bom ano para mim. Espero mostrar meu potencial e jogar em ótimo nível”, confessou, com esperança, em sua primeira entrevista na atual temporada.

Nos treinamentos, o jogador era um dos melhores e isso se confirmou na estreia alvirrubra na Copa do Nordeste contra o Uniclinic. Ele fez dois gols e prometeu tentar balançar as redes mais vezes em 2017. A promessa ficou pelo caminho, assim como o seu futebol. Antes titular absoluto na ponta esquerda, o jogador começou a ser substituído e, com a chegada de Milton Cruz, seu espaço no time, diminuiu. Ele começou a ver uma história recente se repetir.

Milton Cruz fez o mesmo que Givanildo Oliveira quando chegou. Mudou o esquema tático da equipe e sacou o camisa 11 do time. Ser relacionado para os jogos é algo normal, já que não vem sofrendo com lesões, mas ser acionado é bem difícil. Nos sete jogos com o novo treinador, Nem só foi utilizado contra o Campinense, quando acabou sendo substituído no intervalo, depois de um primeiro tempo onde não acertou nada. Jefferson Nem já mostrou que tem talento, mas, ao que parece, precisa estar com a confiança bem alta para render o que se espera. Um problema que Milton Cruz ainda não solucionou.


Diario de Pernambuco

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