Destaque no Estadual, Série B pode ser o grande palco para Erick brilhar no Náutico
"Para Erick a Série B pode ser um divisor de águas", comentou o diretor de futebol do Timbu Marcílio Sales
Direção do Náutico e empresário do atleta acreditam que competição pode ser divisor de águas para a revelação do Alvirrubro na temporada 2017
No próximo dia 12 de maio o Náutico estreará pela Série B do Campeonato Brasileiro e é bem possível que não ocorram muitas mudanças no elenco alvirrubro. Entre os jogadores que são certezas no time titular está Erick. Com apenas 19 anos, o atleta terá sua primeira grande oportunidade em um campeonato nacional. Já mostrou que tem talento de sobra e a disputa da Segundona pode ser um divisor de águas para o atleta.
“Acho que agora ele vai aparecer muito mais. Com todo respeito o campeonato local é mais tímido. Esse ano não tivemos tanta repercussão de jogos. Acho que o Pernambucano foi bom como laboratório para todo o time e para ele. Mas para Erick a Série B pode ser um divisor de águas”, comentou o diretor de futebol Marcílio Sales.
Pelo lado do jogador, através de Guilherme Cavalcanti, seu empresário, o pensamento é o mesmo. A Série B pode ser a chave para abrir outras portas como já funcionou no passado para outros atletas que atuaram pelo Timbu. “Não tenho dúvidas que ele será visto em outra vitrine e a valorização dele aumente, ainda mais em um Campeonato como a Série B. Basta lembrar que ano passado tivemos o Rony indo muito bem pelo Náutico e o Cruzeiro, que era detentor dos direitos dele, negociou o atacante com o futebol japonês e lucrou com isso (R$4 milhões por 80%)”, afirmou Cavalcanti.
Os 38 jogos serão a oportunidade de mostrar nacionalmente o que já se conhece em Pernambuco. Erick poderá mostrar que sua velocidade e sua resistência em desistir após algum lance. Características que o levam a outro patamar no Timbu. “Considero o Erick hoje o melhor atleta oriundo das divisões de base. Ele tem um talento inquestionável e tem uma personalidade ímpar. Tudo isso a gente enxerga. Mas temos que ter calma com o garoto”, explicou Sales.
Com multa em torno dos R$12 milhões de acordo com o clube, Erick tem sido blindado pelo Náutico e nunca concedeu uma entrevista coletiva. Recentemente contratou um assessor de imprensa e tem sido preparado para encarar as câmeras e perguntas dos jornalistas. Situações que criam a impressão que o assédio tem sido forte. Ao menos em forma de sondagens. Porque, até o momento, nada de proposta oficial. Situação que não significa que o Náutico tem barrado uma possível transferência.
“Se aparecer algo que seja bom para ele e para o Náutico, podemos conversar. Até o momento só temos recebido sondagens. Recebo ligações de empresários querendo saber o que é necessário para ele sair e outras situações. Mas nada de oficial”, revelou Sales.
De acordo com o empresário do atleta, clubes de Série A procuraram o jogador, mas nenhum com real interesse de contratar agora. Por isso ele acredita que o assédio possa aumentar na janela de transferências do meio de ano, quando os clubes europeus tiram vários atletas dos times da elite nacional e os jogadores em destaque na Série B viram alvos. Mesmo assim, Cavalcanti não acredita que permanecer no Alvirrubro poderia ser encarado como algo ruim caso não exista nenhuma proposta oficial.
“Existe muita sondagem e encaro isso com normalidade. Não me surpreenderia se ele saísse na janela neste meio do ano pela quantidade de sondagens. (Proposta) Oficial ainda não chegou nada para mim. Alguns clubes da Série A do Brasil já sondaram. Empresários que trabalharam com times de fora também, mas nenhum clube estrangeiro perguntou por ele. Também acho que ele ficar no clube não seja ruim. Ele vem evoluindo muito rápido. Foi algo meteórico e tem sido progressivo”, pontuou Cavalcanti.
Diario de Pernambuco
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