Em busca do equilíbrio, Anselmo foca em evolução e rebate críticas sobre o ataque
"Para o atacante é importante fazer gol independentemente do adversário", afirmou Anselmo
13 dos 22 gols do Náutico em 2017 foram marcados contra o fraco Uniclinic e atacante comparou a situação ao que viveu na temporada passada
Anselmo passou mais de um mês sem atuar pelo Náutico e desde que voltou não esconde que a sede por jogos e gols está alta. Situação que poderia ter sinônimo de ansiedade e até cálculos para chegar à alguma marca específica. Não no caso do camisa 9 do Timbu.
Apesar de ter sido o terceiro maior artilheiro do Brasil em 2016, ao marcar 23 gols, o atleta não pensa em definir um número de gols em 2017. O foco está apenas em voltar a atuar regularmente e quem sabe ultrapassar a marca do ano passado. “Eu não gosto de falar em projeção. Quero ultrapassar os números do ano passado. Minha média é boa, mas sei que poderia ser melhor. Vamos adquirir ritmo de jogo com as partidas e sei que posso evoluir ainda mais”, disse.
Em 2017, o Náutico marcou 22 gols e os atacantes foram responsáveis por 16 deles. Uma marca impressionante, mas que é um pouco superestimada por conta de 13 gols marcados contra o Uniclinic, pior equipe da Copa do Nordeste e que sofreu 24 gols em seis jogos. Uma crítica que o atacante Anselmo não aceita. Acredita que atacante precisa fazer gol independentemente de qual seja o adversário.
“Adversário é adversário. Lógico que existe uma dimensão maior. Lógico que fazer um gol em um rival, em um clássico, em um clube que disputa uma Libertadores, dá maior repercussão. Mas valem os mesmos três pontos. Muito se comentou dos meus gols do ano passado na artilharia do Brasil porque poucos conhecem os times do Ceará. Mas somou do mesmo jeito. O Rodrigão (ex-Campinense, atualmente no Santos) fez a mesma coisa ano passado. Para o atacante é importante fazer gol independentemente do adversário”, rebateu.
Equilíbrio
Apesar da importância dos atacantes nos gols do Alvirrubro, Anselmo reconheceu que é necessário encontrar um equilíbrio entre defesa e ataque. Com oito gols marcados e tendo sofrido a mesma quantidade no Pernambucano, o atacante espera que o time seja mais eficiente quando chegar ao gol adversário.
“Temos que assumir nossa responsabilidade e o Náutico depende do coletivo. Somos responsáveis pelas finalizações e temos nos cobrado muito. Trabalhamos com uma pessoa (Kuki, assistente técnico) que é muito detalhista nesse ponto. Procuramos fazer tudo aquilo que ele nos pede dentro de campo”, pontuou.
Diario de Pernambuco
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