Parte das cadeiras é retirada por engano e Aflitos segue com reforma em ritmo lento
Náutico quer arrecadar R$ 7 milhões para poder reformar os Aflitos e voltar a jogar no estádio
Sem dinheiro em caixa e com baixa adesão da torcida, obra não tem prazo
“Na realidade, foi um mal-entendido que estamos resolvendo ainda. Mandamos parar a retirada porque não tem necessidade de retirar as cadeiras agora. Ainda estamos na fase de busca de recursos. São mais de R$ 7 milhões que serão investidos e precisamos de recursos. Esse é o foco agora”, comentou Stênio Cuentro, engenheiro responsável pela reforma dos Aflitos.
Cuentro ainda revelou que o projeto está praticamente definido e faltam poucos detalhes. Por enquanto, os trabalhos seguem ocorrendo na parte estrutural e a grande dificuldade é garantir o alto valor para consumar a reforma. Se os R$ 7 milhões fossem arrecadados, o clube poderia fechar o ano nos Aflitos.
“Tivemos uma reunião na última terça e, até o momento, já temos 95% do projeto todo definido. O problema é que obra de engenharia não depende apenas de boa vontade. Depende de dinheiro. Se tivéssemos dinheiro, poderíamos abrir quatro, cinco frentes de trabalho e otimizar esse tempo. Se houvesse recurso, poderíamos estar de volta em até oito meses."
O clube segue com a campanha de Volta pra Casa e, apesar dessas iniciativas, apenas 352 alvirrubros participam do programa até o momento. Com isso, o clube arrecadou R$ 26.525,00. Para impulsionar o processo, de acordo com Kléber Medeiros, diretor de marketing do clube, o planejamento para este ano é realizar um jogo para volta dos Aflitos para a arrecadação de recursos, a venda das cadeiras cativas, um financiamento coletivo para o alambrado de vidro e também a partida de reabertura dos Aflitos com vendas de ingressos antecipadas, entre outras ações.
Diario de Pernambuco
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