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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

CRISE DE AUTORIDADE

GREVE COVARDE DE POLICIAIS ABRIU CAMINHO PARA 87 ASSASSINATOS, ATÉ AGORA
OS BANDIDOS TOMARAM CONTA DAS RUAS, NO ESPÍRITO SANTOS, INSTAURANDO A ANARQUIA. SÓ FALTA ASSUMIREM O PODER. (FOTO: WILTON JUNIOR/AE)

PM PROMOVE A MAIS REVOLTANTE FACILITAÇÃO AO CRIME NA HISTÓRIA

Os policiais militares capixabas continuam escondidos atrás de suas mulheres, que os “impedem” de sair dos quartéis, em uma greve já declarada ilegal que se configura como o mais escandaloso caso de facilitação do crime que se tem notícia na História, e na mais grave crise de autoridade que já se viu no Brasil.
No Espírito Santo, o Exército tem sido incapaz de conter a onda de criminalidade, e a Força Nacional de Segurança voltou a dar razão aos agentes e delegados da Polícia Federal que se referem a essa organização como “farsa nacional”: apenas 200 policiais militares foram enviados ao Estado.
A greve foi declarada ilegal, mas não se vêem, no Espírito Santo, quaisquer iniciativas contra a ilegalidade, na Justiça estadual ou no Ministério Público, que não os processa por associação criminosa, tampouco os responsabiliza criminalmente pelos 87 assassinatos e centenas de outros crimes graves, como assaltos a mão armada, agressões, saques, invasões, estupros etc.
As negociações são feitas com as mulheres dos PMs e não com os próprios policiais, que alegam serem impedidos de deixar os quartéis por seus familiares, num caso evidente de cumplicidade criminosa. E ninguém faz nada para remover essas pessoas dos quartéis, nem policiais, nem Justiça, nem Ministério Público ou a Justiça. E a presença do Exército e da Força Nacional nas ruas é meramente cenográfica.
Nesta terça-feira (7), a reunião entre mulheres de PMs, associações dos militares e deputados estaduais e a Senadora Rose de Freitas, na Assembleia Legislativa, terminou sem acordo e os protestos nas portas dos batalhões continuam no estado. As manifestantes exigem um encontro com o governo estadual, nesta quarta-feira (8), mas não há nada marcado, e o governo tem dito que não negociará enquanto os familiares dos policiais não deixarem as portas dos quartéis.

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