Sem CT e tentando erguer a base, Santa Cruz quer ir o "mais longe possível" na Copa São Paulo
Técnico: "A gente sabe que está um pouco abaixo em nível de preparação, falta ainda campo para treinar"
Com grupo enxuto, Tricolor divide treinos entre Ademir Cunha e Arruda
O Santa Cruz passa por uma reformulação em meio ao fim de ano de insucesso no Campeonato Brasileiro. Com várias mudanças no elenco, a base recebe papel de destaque para 2017. A diretoria, inclusive, já adotou como meta aumentar o número de peças formadas no Arruda para servir ao grupo profissional. É justamente com a chance de ganhar espaço que os jogadores partiram do Recife, no último sábado, para disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior, na quinta participação seguida dos corais na competição.
Ainda sem o centro de treinamento e dividindo os trabalhos entre o estádio Ademir Cunha, em Paulista, e o Arruda, o Santa Cruz pretende dar mais um passo em busca da reestruturação da base iniciada em maio deste ano. O presidente Alírio Moraes montou um novo grupo no setor com Bleno Cruz como coordenador geral de esportes, além de Roberval Ramos na coordenação do futebol junto com o treinador Douglas Rodrigues, de 35 anos, que veio do Rio Grande do Sul.
Desde então, a meta passou a ser recolocar o Santa Cruz mais forte nas disputas dos campeonatos de base da região e depois expandir para torneios nacionais. “Disputamos os campeonatos estaduais do sub-15, sub-17 e sub-20. Em dois deles (sub-17 e 20), chegamos na final. Depois, saímos para disputar competições no Nordeste, sendo campeão em quatro no sub-15 e sub-17”, ressalta o coordenador Roberval Ramos.
"Falta campo para treinar"
Nesse cenário de retomada, o Tricolor viaja para Itu, subsede da competição, com uma delegação de 20 jogadores e outros cinco integrantes da comissão técnica. O grupo, aliás, já chega sem algumas peças que ficarão integradas ao time profissional. Ao todo, 12 atletas que estarão na Copinha disputaram torneios do sub-17 neste ano. Mesmo mostrando confiança na qualidade técnica dos jogadores, os diretores e técnico corais evitam apontar destaques individuais antes do começo da competição. Além disso, preferem não estabelecer meta de resultado para o torneio em São Paulo.“A gente sabe que está um pouco abaixo em nível de preparação, falta ainda campo para treinar por exemplo. Também temos poucos jogadores. Mas estamos seguindo nosso planejamento e vamos aproveitar a competição. A gente vai tentar ir até o máximo onde conseguir”, afirma o técnico Daniel Rodrigues, formado em educação física, natural de Rio Pardo, no interior do Rio Grande do Sul, e ainda com passagens por Grêmio, Novo Hamburgo, São José e Inter de Lages, em Santa Catarina.
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