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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

PEDIDO DE DESCULPAS

Dirigente do Internacional pede desculpas após reclamar de adiamento: 'Infelicidade'

Fernando Carvalho disse que mudança era "prejudicial" à "tragédia pessoal" do time gaúcho

Fernando Carvalho disse que mudança era "prejudicial" à "tragédia pessoal" do Inter


A revolta imediata gerada por sua declaração sobre o adiamento da última rodada do Campeonato Brasileiro fez com que Fernando Carvalho se manifestasse rapidamente. Na tarde desta quarta-feira, o ex-presidente e atual vice de futebol do Internacional admitiu a "infelicidade" pelo posicionamento divulgado horas mais cedo.

Fernando Carvalho havia se manifestado contra o adiamento da última rodada, em respeito ao luto decretado pela morte de 71 pessoas na Colômbia, boa parte delas integrantes da comissão técnica da Chapecoense. Com o Inter desesperado na luta contra o rebaixamento, considerou que a transferência da partida contra o Fluminense para o dia 11 de dezembro era "prejudicial" à "tragédia pessoal" do time gaúcho.

Imediatamente as declarações do dirigente geraram revolta nas redes sociais, e ele não demorou a se retratar. "Venho por meio desta pedir desculpas pelas palavras equivocadas utilizadas na entrevista", exclamou em nota. "Nada se compara com a fatalidade que vitimou nossos colegas desportistas e nos feriu a todos. Reitero desejo de força às famílias e amigos das vítimas e a toda comunidade de Chapecó."

Carvalho foi bastante criticado por ter, supostamente, comparado o possível rebaixamento do Inter à tragédia ocorrida nas cercanias do aeroporto de Medellín, onde a Chapecoense disputaria a primeira partida da decisão da Copa Sul-Americana com o Atlético Nacional, que além de quase toda a delegação do clube vitimou profissionais da imprensa brasileira.

"Em nenhum momento foi minha intenção comparar a tragédia arrasadora que aconteceu com a Chapecoense, instituição pela qual tenho imensa estima, com a situação do Internacional do Campeonato Brasileiro. Certamente foi infelicidade minha a escolha da palavra 'tragédia', nesse momento, ao me referir ao nosso caso", alegou o dirigente.



 Agência Estado

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