Grito da República, em Rio Doce, será inaugurado com quatro anos de atraso e inacabado
Com capacidade para 15 mil torcedores, O Grito da República, vai ser entregue na próxima quarta-feira
Na próxima quarta-feira, o estádio, que deveria estar pronto desde dezembro de 2012, será entregue, mas algumas obras só vão terminar em 2017
O Grito da República, o pequeno estádio com capacidade para 15 mil torcedores, vai ser entregue à população, oficialmente, na próxima quarta-feira. Será um dos últimos atos da gestão do prefeito Renildo Calheiros que, diga-se, vai inaugurar o estádio sem terminá-lo. Ou seja: continuará sendo um monumento ao descaso e falta de compromisso da gestão pública. A “inauguração”, portanto, será uma cerimônia para garantir a paternidade da obra.
Assim como fez nos últimos dois anos, acompanhando os passos lentos das obras do Grito da República, o Superesportes visitou o endereço do estádio. Encontrou um cenário diferente do usual. Um estádio com cara de estádio! Uma obra sendo tocada, com máquinas e funcionários trabalhando em bom ritmo para garantir que tudo esteja pronto até a próxima quarta-feira
Tudo, tudo, não. Só o suficiente para o jogo inaugural, uma pelada com “times” e “jogadores” ainda não definidos. Será, ao que tudo indica, um típico duelo “solteiros vs. casados”, a pelada da confraternização de fim de ano, daquelas levadas à revelia durante todo o ano e organizadas às pressas perto do final. Um desfecho que faz jus à maneira como a construção do equipamento foi se arrastando por tanto tempo.
O que falta fazer?
A cobertura nas tribunas de imprensa, dos bancos de reservas e do acesso ao gramado não foi feita. O material deve chegar ao canteiro na próxima semana. A expectativa é que a instalação seja concluída até abril.
Os banheiros não possuem qualquer acessibilidade, algo que foi solicitado de última hora. Uma construção à parte, localizada em uma das vias de acesso da torcida às arquibancadas está sendo viabilizada. As obras nesse sentido devem ficar prontas também em abril.
Do lado de fora, falta a conclusão do muro e do portão para o desembarque dos times, além da substituição de um pontilhão para pedestres e motociclistas - obra reclamada pela comunidade próxima ao estádio.
A sujeira ainda é uma marca do estádio. Há muito lixo espalhado na área externa, bem como muito mato. A falta de limpeza do canal que acompanha toda a lateral do estádio e de iluminação colaboram com o cenário de abandono.
Esse é o ponto mais delicado do estádio. Isso porque ainda não há - pasmem! - licitação realizada para as instalações dos sistemas hidráulico e elétrico - incluindo os refletores. Um novo processo de licitação ainda será solicitado pela Prefeitura - já sob o comando do Professor Lupércio, prefeito eleito de Olinda.
A situação é a mesma da instalação dos sistemas hidráulico e elétrico. O serviço integra a última parte da obra, ainda sem licitação realizada.
As visitas de Renildo e Lupércio
As últimas visitas do Superesportes ao estádio Grito da República aconteceram nesta semana. Na terça e quarta-feira, no período da manhã. Foi quando a reportagem observou o estágio da obra e soube de uma lenda contada pelos funcionários que lá trabalham. Conta esta que o atual prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, que tanto prometeu concluir a obra durante todo o seu mandato, visitou o estádio.
A passagem teria acontecido na tarde de terça-feira. Foi uma visita, segundo dizem, para acompanhar o andamento das obras. Não há registros. Ao contrário da passagem do prefeito eleito, o Professor Lupércio, que também esteve no estádio na quarta-feira pela manhã, e a quem caberá a conclusão do equipamento esportivo.
Lupércio foi ao estádio para conhecer as instalações que irá gerir. À primeira impressão, mostrou-se empolgado. “Gostei do que vi aqui.” Apesar de não conhecer (até o momento) detalhes a fundo das obras, ele afirmou ter dado o primeiro passo para o prosseguimento da obra. ”Já procurei o prefeito (Renildo) para buscar informações. Ele me repassou que, até o final do ano, estaria concluindo a parte interna do estádio e ficaria restando apenas a parte de iluminação, e que seria necessário uma licitação para os refletores do Grito da República”, disse o futuro gestor.
Ele, entretanto, ressaltou que o estádio não é uma das prioridades do seu governo. Longe disso. “Principalmente por conta de áreas como a saúde, educação e a mobilidade urbana. Sei que as pessoas não vão deixar de cobrar, e com razão. Até porque demorou muito e ainda não se concluiu a obra. É normal e a gente respeita, mas sabemos que temos outras prioridades que ligam diretamente com a população olindense.”
Mandante
A casa do Olinda
O Grito da República será o principal palco do Olinda Futebol Clube, fundado em 2007. A equipe não disputou a segunda divisão do Estadual nesta temporada, fato que, espera-se, não se repita em 2017. Até para evitar que o equipamento caia em desuso. “Vamos fazer com que ele (o estádio) se movimente e ver também a possibilidade de colocar o Olinda na Série A2 para disputar o Pernambucano”, destacou o prefeito Professor Lupércio.
As visitas e as justificativas
Relembre as visitas mais recentes feitas pelo Superesportes ao Grito da República
Novembro ou dezembro... Ou janeiro.
Ou, no máximo, em fevereiro
Após a obra ficar paralisada por 22 meses, os trabalhos foram retomados em setembro de 2014 com a promessa de ser concluída em três/quatro meses. A intenção era inaugurar com a chegada do Papai Noel. Não fosse possível, em janeiro de 2015. No máximo, fevereiro, quando o Superesportes esteve no local. O avanço nas obras era evidente, mas estava distante da inauguração. Para completar, os moradores das redondezas reclamavam que o abandono contribuiu para o aumento da violência e dos crimes no local.
Trecho da reportagem
“Durante quatro dias consecutivos, a reportagem tentou obter informações acerca do andamento das obras por parte da secretaria de obras de Olinda. Primeiro, com a assessoria de imprensa do município, que recomendou que se falasse diretamente com o assessor de imprensa da referida secretaria. De todas as dúvidas que ficaram por ser elucidadas, apenas uma foi respondida, pelo assessor Daniel Vilarouca. De acordo com Vilarouca, o estádio ainda não foi inaugurado devido ao falecimento do engenheiro responsável. Questões como o percentual de andamento da obra, o custo atualizado da construção e a previsão de inauguração, ficaram sem respostas, segundo o assessor, por falta de tempo na agenda dos secretários - Hilda Gomes e João Batista - para atenderem a reportagem. Há circunstâncias em que o silêncio, mais do que qualquer grito, é ensurdecedor.”
Montes de areia no “gramado”
A reportagem do Superesportes voltou ao estádio no dia 21 de maio de 2015. Encontrou 42 operários trabalhando na obra, número pequeno diante da pretensão dos gestores de inaugurar o estádio em setembro de 2015 - a quarta data estabelecida. No lugar da grama, que já deveria ter sido colocada, montes de areia.
Trecho da reportagem
“Em março, o comprometimento era de entregar o Grito da República entre agosto e setembro. Agora, já se sabe que não vai ser em agosto. Fala-se em fim de setembro. Dentro do prometido. No limite, mas no prazo. Veremos.”
Sobrou para a chuva
A reportagem do Superesportes visitou o estádio em 11 de agosto de 2015. A intenção era verificar se os prazos estabelecidos em maio estavam sendo cumpridos. Não estavam. Nenhuma delas. Nada do que deveria estar pronto, gramado, cobertura da arquibancada central, instalação dos postes de refletores, estava concluído. Uma das justificativas apontadas na época para o atraso foi a chuva, que forçou a paralisação do serviço em alguns períodos.
Trecho da reportagem
“A mais recente promessa é que de dezembro, de 2015, não passa. A afirmação é do secretário executivo de obras do município, João Batista. O servidor garante que, salvo uma “situação adversa”, a meta do prefeito Renildo Calheiros é, finalmente, ‘estar com o estádio concluído até o fim de 2015’. Esta, por sinal, já é a terceira data estimada pelo poder público olindense somente neste ano. Em março, a expectativa indicava que o Grito da República seria libertado entre agosto e setembro. Dois meses depois, em maio, já havia passado para o fim de setembro. Em agosto, a mais recente promessa: dezembro. De 2015, espera-se.”
Sem novas previsões
A visita do Superesportes aconteceu no dia 16 de novembro. E encontrou um cenário igual ao das outras visitas, com todos os prazos estipulados descumpridos. Nada estava pronto. Não havia sinal de grama, que deveria ter sido colocada em outubro. Nem sinal também da cobertura da arquibancada central ou dos alicerces para a instalação dos postes de iluminação. Desta vez, porém, uma novidade: após muito se esquivar dos contatos do Superesportes, a prefeitura de Olinda manifestou-se através de nota. Nela, além das justificativas, informou que não estabeleceria mais prazos para a entrega do equipamento.
Trecho da reportagem
“Após 15 dias de tentativas de entrevista com a secretária de obras de Olinda, Hilda Gomes, o município se limitou a enviar uma nota por email. Em seu esclarecimento, a Secretaria de Comunicação repetiu algumas das desculpas que têm se repetido ao longo dos últimos anos como o ‘período de chuvas’ e ‘a readequação no projeto de iluminação do estádio’. Desta vez, contudo, houve uma inovação. A Prefeitura aludiu ao argumento da ‘crise financeira’ para justificar o descumprimento das metas estabelecidas em agosto, bem como se referiu à greve na Caixa Econômica Federal. Por fim, garantiu que a obra vai ser retomada assim que a greve dos trabalhadores da construção civil seja encerrada.”
Novamente abandonado
A reportagem do Superesportes visitou o estádio no dia 12 de abril. Encontrou um cenário desolador. Nada de gramado, instalação da cobertura da arquibancada central e instalação dos postes de iluminação e refletores. No dia em que a reportagem esteve no local, não havia mais de 10 operários. A evolução era mínima. Chamou a atenção também a falta de vigilância no local.
Trecho da reportagem
“Reza a lenda que Duarte Coelho, ao subir a colina onde hoje fica o sitio histórico de Olinda, teria dito uma frase que daria origem ao nome da cidade: ‘Ó linda situação para se construir uma vila.’ Duarte Coelho tinha razão. Afinal, não demorou muito para que seu povoado se tornasse vila e um dos principais centros comerciais do Brasil colônia. O que o fidalgo português jamais poderia imaginar na distante década de 1530 é que em tão linda situação para se construir uma vila pudesse, já em pleno século 21, ser tão difícil a construção de um estádio de futebol.”
O que falta fazer?
A cobertura nas tribunas de imprensa, dos bancos de reservas e do acesso ao gramado não foi feita. O material deve chegar ao canteiro na próxima semana. A expectativa é que a instalação seja concluída até abril.
Os banheiros não possuem qualquer acessibilidade, algo que foi solicitado de última hora. Uma construção à parte, localizada em uma das vias de acesso da torcida às arquibancadas está sendo viabilizada. As obras nesse sentido devem ficar prontas também em abril.
Do lado de fora, falta a conclusão do muro e do portão para o desembarque dos times, além da substituição de um pontilhão para pedestres e motociclistas - obra reclamada pela comunidade próxima ao estádio.
A sujeira ainda é uma marca do estádio. Há muito lixo espalhado na área externa, bem como muito mato. A falta de limpeza do canal que acompanha toda a lateral do estádio e de iluminação colaboram com o cenário de abandono.
Esse é o ponto mais delicado do estádio. Isso porque ainda não há - pasmem! - licitação realizada para as instalações dos sistemas hidráulico e elétrico - incluindo os refletores. Um novo processo de licitação ainda será solicitado pela Prefeitura - já sob o comando do Professor Lupércio, prefeito eleito de Olinda.
A situação é a mesma da instalação dos sistemas hidráulico e elétrico. O serviço integra a última parte da obra, ainda sem licitação realizada.
As visitas de Renildo e Lupércio
As últimas visitas do Superesportes ao estádio Grito da República aconteceram nesta semana. Na terça e quarta-feira, no período da manhã. Foi quando a reportagem observou o estágio da obra e soube de uma lenda contada pelos funcionários que lá trabalham. Conta esta que o atual prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, que tanto prometeu concluir a obra durante todo o seu mandato, visitou o estádio.
A passagem teria acontecido na tarde de terça-feira. Foi uma visita, segundo dizem, para acompanhar o andamento das obras. Não há registros. Ao contrário da passagem do prefeito eleito, o Professor Lupércio, que também esteve no estádio na quarta-feira pela manhã, e a quem caberá a conclusão do equipamento esportivo.
Lupércio foi ao estádio para conhecer as instalações que irá gerir. À primeira impressão, mostrou-se empolgado. “Gostei do que vi aqui.” Apesar de não conhecer (até o momento) detalhes a fundo das obras, ele afirmou ter dado o primeiro passo para o prosseguimento da obra. ”Já procurei o prefeito (Renildo) para buscar informações. Ele me repassou que, até o final do ano, estaria concluindo a parte interna do estádio e ficaria restando apenas a parte de iluminação, e que seria necessário uma licitação para os refletores do Grito da República”, disse o futuro gestor.
Ele, entretanto, ressaltou que o estádio não é uma das prioridades do seu governo. Longe disso. “Principalmente por conta de áreas como a saúde, educação e a mobilidade urbana. Sei que as pessoas não vão deixar de cobrar, e com razão. Até porque demorou muito e ainda não se concluiu a obra. É normal e a gente respeita, mas sabemos que temos outras prioridades que ligam diretamente com a população olindense.”
Mandante
A casa do Olinda
O Grito da República será o principal palco do Olinda Futebol Clube, fundado em 2007. A equipe não disputou a segunda divisão do Estadual nesta temporada, fato que, espera-se, não se repita em 2017. Até para evitar que o equipamento caia em desuso. “Vamos fazer com que ele (o estádio) se movimente e ver também a possibilidade de colocar o Olinda na Série A2 para disputar o Pernambucano”, destacou o prefeito Professor Lupércio.
As visitas e as justificativas
Relembre as visitas mais recentes feitas pelo Superesportes ao Grito da República
Novembro ou dezembro... Ou janeiro.
Ou, no máximo, em fevereiro
Após a obra ficar paralisada por 22 meses, os trabalhos foram retomados em setembro de 2014 com a promessa de ser concluída em três/quatro meses. A intenção era inaugurar com a chegada do Papai Noel. Não fosse possível, em janeiro de 2015. No máximo, fevereiro, quando o Superesportes esteve no local. O avanço nas obras era evidente, mas estava distante da inauguração. Para completar, os moradores das redondezas reclamavam que o abandono contribuiu para o aumento da violência e dos crimes no local.
Trecho da reportagem
“Durante quatro dias consecutivos, a reportagem tentou obter informações acerca do andamento das obras por parte da secretaria de obras de Olinda. Primeiro, com a assessoria de imprensa do município, que recomendou que se falasse diretamente com o assessor de imprensa da referida secretaria. De todas as dúvidas que ficaram por ser elucidadas, apenas uma foi respondida, pelo assessor Daniel Vilarouca. De acordo com Vilarouca, o estádio ainda não foi inaugurado devido ao falecimento do engenheiro responsável. Questões como o percentual de andamento da obra, o custo atualizado da construção e a previsão de inauguração, ficaram sem respostas, segundo o assessor, por falta de tempo na agenda dos secretários - Hilda Gomes e João Batista - para atenderem a reportagem. Há circunstâncias em que o silêncio, mais do que qualquer grito, é ensurdecedor.”
Montes de areia no “gramado”
A reportagem do Superesportes voltou ao estádio no dia 21 de maio de 2015. Encontrou 42 operários trabalhando na obra, número pequeno diante da pretensão dos gestores de inaugurar o estádio em setembro de 2015 - a quarta data estabelecida. No lugar da grama, que já deveria ter sido colocada, montes de areia.
Trecho da reportagem
“Em março, o comprometimento era de entregar o Grito da República entre agosto e setembro. Agora, já se sabe que não vai ser em agosto. Fala-se em fim de setembro. Dentro do prometido. No limite, mas no prazo. Veremos.”
Sobrou para a chuva
A reportagem do Superesportes visitou o estádio em 11 de agosto de 2015. A intenção era verificar se os prazos estabelecidos em maio estavam sendo cumpridos. Não estavam. Nenhuma delas. Nada do que deveria estar pronto, gramado, cobertura da arquibancada central, instalação dos postes de refletores, estava concluído. Uma das justificativas apontadas na época para o atraso foi a chuva, que forçou a paralisação do serviço em alguns períodos.
Trecho da reportagem
“A mais recente promessa é que de dezembro, de 2015, não passa. A afirmação é do secretário executivo de obras do município, João Batista. O servidor garante que, salvo uma “situação adversa”, a meta do prefeito Renildo Calheiros é, finalmente, ‘estar com o estádio concluído até o fim de 2015’. Esta, por sinal, já é a terceira data estimada pelo poder público olindense somente neste ano. Em março, a expectativa indicava que o Grito da República seria libertado entre agosto e setembro. Dois meses depois, em maio, já havia passado para o fim de setembro. Em agosto, a mais recente promessa: dezembro. De 2015, espera-se.”
Sem novas previsões
A visita do Superesportes aconteceu no dia 16 de novembro. E encontrou um cenário igual ao das outras visitas, com todos os prazos estipulados descumpridos. Nada estava pronto. Não havia sinal de grama, que deveria ter sido colocada em outubro. Nem sinal também da cobertura da arquibancada central ou dos alicerces para a instalação dos postes de iluminação. Desta vez, porém, uma novidade: após muito se esquivar dos contatos do Superesportes, a prefeitura de Olinda manifestou-se através de nota. Nela, além das justificativas, informou que não estabeleceria mais prazos para a entrega do equipamento.
Trecho da reportagem
“Após 15 dias de tentativas de entrevista com a secretária de obras de Olinda, Hilda Gomes, o município se limitou a enviar uma nota por email. Em seu esclarecimento, a Secretaria de Comunicação repetiu algumas das desculpas que têm se repetido ao longo dos últimos anos como o ‘período de chuvas’ e ‘a readequação no projeto de iluminação do estádio’. Desta vez, contudo, houve uma inovação. A Prefeitura aludiu ao argumento da ‘crise financeira’ para justificar o descumprimento das metas estabelecidas em agosto, bem como se referiu à greve na Caixa Econômica Federal. Por fim, garantiu que a obra vai ser retomada assim que a greve dos trabalhadores da construção civil seja encerrada.”
Novamente abandonado
A reportagem do Superesportes visitou o estádio no dia 12 de abril. Encontrou um cenário desolador. Nada de gramado, instalação da cobertura da arquibancada central e instalação dos postes de iluminação e refletores. No dia em que a reportagem esteve no local, não havia mais de 10 operários. A evolução era mínima. Chamou a atenção também a falta de vigilância no local.
Trecho da reportagem
“Reza a lenda que Duarte Coelho, ao subir a colina onde hoje fica o sitio histórico de Olinda, teria dito uma frase que daria origem ao nome da cidade: ‘Ó linda situação para se construir uma vila.’ Duarte Coelho tinha razão. Afinal, não demorou muito para que seu povoado se tornasse vila e um dos principais centros comerciais do Brasil colônia. O que o fidalgo português jamais poderia imaginar na distante década de 1530 é que em tão linda situação para se construir uma vila pudesse, já em pleno século 21, ser tão difícil a construção de um estádio de futebol.”
Diario de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário