Jurídico do Sport já possue estratégia de defesa para evitar punições a Rithely e Diego Souza
Diego Souza e Rithely deverão embarcar para o Rio de Janeiro e participar do julgamento no STJD
Advogados do clube utilizarão tese de que os dois jogadores não possuem punições anteriores no STJD por críticas feitas ao quadro de árbitro
O departamento jurídico do Sport já montou a tese de defesa que irá utilizar no julgamento do volante Rithely e do meia Diego Souza, na próxima quinta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ambos foram denunciados pelas críticas feitas ao árbitro Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG) após a derrota para o Palmeiras por 2 a 1, no último dia 23. Os rubro-negros reclamaram de um pênalti a favor não marcado, quando o zagueiro Mina tocou com a mão na bola, dentro da área. Há a possibilidade de os dois atletas irem ao Rio de Janeiro para reforçar a defesa. Ambos correm o risco de receber até seis jogos de suspensão. Com isso, ficariam fora da reta final do Campeonato Brasileiro, pois só restam cinco rodadas para o término da competição.
De acordo com o advogado Rodrigo Barros, o Sport utilizará a tese de que os dois jogadores não possuem punições anteriores no STJD por críticas feitas ao quadro de árbitro. Rithely, só foi a julgamento este ano uma vez, após expulsão na partida contra o Flamengo, ainda na primeira rodada. Já Diego Souza, foi absolvido da denúncia por críticas à arbitragem na mesma partida. Assim, o advogado alega que a única punição ao camisa 87 nos tribunais se deu pela expulsão no clássico contra o Santa Cruz, quando recebeu um jogo de suspensão e precisou pagar R$ 100 mil de multa, valor que foi destinado ao Hospital do Câncer.
"Este ano, Diego foi denunciado no mesmo artigo (desrespeitar a equipe de arbitragem) uma vez e foi absolvido. A punição que sofreu foi por expulsão e não por ofensa à comissão de arbitragem. Pensando sobre esse prisma, isso ameniza a situação dele. Não estou dizendo que é uma situação simples, mas vamos trabalhar para que ele seja mais uma vez absolvido", destacou Barros.
Já a situação de Rithely pode ser considerada um pouco mais amena. Isso porque o jogador é réu primário no artigo 243 (ofender alguém em sua honra). "Rithely nunca esteve envolvido com nada com relação a isso. A nossa defesa está montada e vamos pensando na absolvição dos dois jogadores", reforçou o advogado que não quis confirmar a presença dos dois atletas no julgamento. "Provavelmente estarão presentes, mas ainda não é uma certeza", disse.
Diario de Pernambuco
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