Liderança no elenco do Santa, zagueiro Danny Moraes revela conversa informal para renovação
Danny Moraes ainda não definiu futuro: "Antes do final do ano a gente vai poder conversar com mais calma"
Zagueiro não encara problemas internos como influência na sua decisão de renovar ou não, mas reconhece que pode interferir para outros atletas do atual elenco
Mesmo ainda faltando cinco jogos para o fim das atividades, o atleta trata como "inevitável" o pensamento no futuro. "Tenho uma família por trás e a gente começa a se programar. Não comecei (a negociar) ainda apesar da direção já ter, informalmente, falado que quer contar comigo e com outros atletas", revelou Danny, apontando problemas administrativos como entrave para encaminhar acordo. "O clube também passou por momentos de greve de funcionários e não era momento de falar disso. Antes do final do ano a gente vai poder conversar com mais calma e ter resultados que vão nos propiciar a isso. Vai ser uma conversa simples."
O atleta reconhece sua importância para o relacionamento interno do clube. "Temos um envolvimento grande com o clube, ainda mais com as pessoas que o comandam. Se for do interesse dos dois, não vai haver muita dificuldade", mas enxerga a definição da temporada como condição para o acerto. "Vamos ver o que acontece. Muito do futuro acontece pelo que a gente já fez e está fazendo. É ter a entrega total e a dedicação porque isso é o que vai manter essa porta aberta ou abrir outras", completou.
Problemas internos
Apesar das dificuldades que o Santa Cruz atravessa internamente, sobretudo no âmbito financeiro, Danny Moraes enxerga esforço da atual gestão. "Ninguém quer passar por isso. A gente sabe que não é má vontade de ninguém. O clube foi mal gerido e deve muito mas, bem pelo contrário, essa diretoria que está no comando quer ajeitar a situação. Eu que participo mais, vejo esse esforço e acredito muito", apontou.
O zagueiro ainda mira problemas administrativos como possível entrave para a renovação de outros atletas. "Jogador quer receber em dia, quer vir para cá e ter um ambiente bom", mas afirma não ser influenciado por este motivo. "Eu não fujo disso. O que pude fazer para ajudar, sempre fiz e vou seguir fazendo o que puder. Se tiver de ficar aqui, com problemas ou não, vou encarar de frente e ser mais um para ajudar. Fica a relação do que for melhor para eles e para mim também."
Diario de Pernambuco
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