Um dia após tragédia, diretoria do Náutico diz que culpa por resultado é toda do elenco
"A estrutura foi dada. Esse ano, não faltou nada para eles", afirmou o diretor de futebol Eduardo Henriques
Direção garante que fez tudo o que é possível, mas que elenco falhou na hora decisiva
“Não tenho dúvidas de que a responsabilidade é 100% do elenco. A estrutura foi dada. Esse ano, não faltou nada para eles. O que faltou foi deles dentro de campo”, criticou o diretor de futebol Eduardo Henriques. “Fizemos excelentes jogos no campeonato, contra Vasco, Ceará, Atlético-GO, mas quando chega no último jogo, com um resultado que nos favorecia, acontece aquela tragédia. Não é presidente, não é diretoria que entra em campo para jogar. Demos toda a estrutura para os jogadores. Cuidamos de tudo, dentro e fora de campo, não deixamos faltar nada”.
Pelo segundo ano consecutivo, o Náutico termina a Série B na quinta colocação, à beira do G4. Este ano, a perda do acesso foi ainda mais dolorosa que em 2015, já que o Timbu viu um de seus rivais na briga pela vaga, o Bahia, ser derrotado, abrindo os caminhos para a subida. A vitória sobre o Oeste, que brigava na parte inferior da tabela contra o rebaixamento (conseguiu se livrar), levaria o Alvirrubro à Série A em 2017. Mas o resultado não veio.
Agora, resta aos alvirrubros começar a pensar em 2017, um ano que, no planejamento da direção, será ainda mais difícil que o que passou. A partir desta segunda-feira, inciam as reuniões para definir o futuro do Náutico. Pelo pensamento da diretoria, muitas mudanças estão por vir. “Não vai ser chute no balde porque não podemos começar 2017 do zero. Mas muita coisa vai acontecer”, garantiu Eduardo, que não tem um ação definida quanto ao técnico Givanildo Oliveira. “Vamos conversar com ele, até para ver se há o interesse. Não tem nada certo ainda, precisamos sentar”.
Diario de Pernambuco
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