SUPREMO INICIA JULGAMENTO DE AÇÃO PARA TIRAR RÉU DA LINHA SUCESSÓRIA
O RESULTADO DO JULGAMENTO PODE VIR A AMEAÇAR DIRETAMENTE AS ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE RENAN CALHEIROS (FOTO: STF)
ALVO DE 11 INQUÉRITOS, RENAN PODE SER AFASTADO DA PRESIDÊNCIA DO SENADO
Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski não estão presentes, e o julgamento será feito com quórum de nove ministros.
A decisão do Supremo envolve os cargos dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ambos estão na linha sucessória e assumem interinamente a Presidência da República em caso de viagem oficial do presidente Michel Temer ao exterior, por exemplo.
A Rede ajuizou a ação em maio, quando o então presidente da Câmara, ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tornou-se réu em um processo que tramitava no STF.
Na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que está pautada para a sessão plenária desta quinta-feira no STF, a Rede pede que a Corte considere inconstitucional que indivíduos tornados réus pelo próprio tribunal figurem na linha sucessória do cargo de presidente da República.
O resultado do julgamento pode vir a ameaçar diretamente as atribuições do cargo de Renan Calheiros, que é alvo de 11 inquéritos sobre a Operação Lava Jato no STF.
Claudio Humberto
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