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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

OPERAÇÃO LAVA JATO - CONTINUA SOLTO

BRASILEIRO PROCURADO PELA LAVA JATO CONTINUA SOLTO EM LISBOA
RAUL SCHMIDT FICARÁ PRESO ATÉ A JUSTIÇA DECIDIR SOBRE SUA EXTRADIÇÃO PARA O BRASIL. (FOTO: FELIPPE JUNIOR)

ACUSADO NA LAVA JATO, ELE AINDA AGUARDA EXTRADIÇÃO EM LISBOA

Lisboa - Autoridades portuguesas não confirmaram a prisão do brasileiro Raul Schmidt, alvo da 25ª fase da Operação Lava Jato. Ele ainda aguarda extradição, a ser definidia pelo Tribunal da Relação de Lisboa. O Diário do Poder pede desculpas pela publicação da notícia da prisão do acusado, avançada por fontes portuguesas.
Schmidt é suspeito de ter praticado os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele havia sido preso em março passado, a pedido do Brasil, mas uma trapalhada de uma juíza o favoreceu. Ele passou um período usando tornozeleira (que os portugueses chamam de “pulseira”) eletrônica.
O acusado leva vida normal na cidade. Mora na Rua de São Mamede, em bairro é tranquilo e nobre. A  grande porta de madeira do edifício está sempre fechada. Não há porteiros e, para  entrar, é preciso que algum dos seus moradores permita o acesso. O edificio é antigo e bonito. Sofreu remodelação completa no seu interior, incluindo um moderno elevador de vidro e aço. Possui garagem, luxo extra para uma região sem estacionamentos, e um pequeno jardim na parte traseira. Das janelas, avistam-se uma parte da cidade antiga e o rio Tejo. Uma antiga funcionária da Sothebys, que vendeu unidades no prédio, acha que o apartamento do brasileiro custa entre cerca de 1,8 milhão de euros, equivakentes a R$6,5 milhões.
Raul Schmidt é acusado de ligação a Jorge Zelada, ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás, já condenado a 12 anos e dois meses de prisão por corrupção e lavagem de donheiro. Zelada teria exigido propina de US$31 milhões à empresa Vantage Drilling Corporation para contratar um barco sonda para a Petrobrás. A ele é atribuída também a lavagem de US$12,5 milhões através de três empresas constituidas no exterior.
No dia 29 de junho, o Tribunal da Relação de Lisboa havia autorizado a extradição, no âmbito do processo da Lava Jato, com a condição que Schmidt só pode ser julgado por atos praticados antes da obtenção da nacionalidade portuguesa, que foi adquirida em 14 de dezembro de 2011.


Claudio Humberto

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