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terça-feira, 1 de novembro de 2016

NÁUTICO - QUERENDO VOLTAR

Após um mês como desfalque, Adalberto fala sobre sua recuperação e expectativa de retorno

Adalberto: "Acho que nunca senti um dor daquela. Levantei, tentei andar um pouco e depois caí"


Zagueiro sofreu uma pequena fratura nas costas e não treina com bola desde o dia 30 de setembro, quando saiu de campo no carro maca e chorando


Quando o Náutico joga em casa aos sábados, o treino da véspera da partida sempre é comandado pelos atletas. Nada de atividade tática ou técnica. No máximo uma conversa com o técnico Givanildo Oliveira. O tempo da atividade é preenchido pelo tradicional “rachão”, o recreativo. No dia 30 de setembro não foi diferente. Apenas para o zagueiro Adalberto. Em uma disputa de bola, o atleta foi atingido nas costas. Caiu. Levantou. Caiu novamente e desta vez não segurou o choro. Foi retirado no carro maca. Está afastado desde então.Segue em recuperação, desfalcando o Náutico. Um período de aprendizado.

Desde que chegou ao Náutico o zagueiro vinha sendo titular absoluto. Havia atuado em todos os minutos das oito partidas que disputou. A lesão foi um tombo inesperado, mas que o colocou em uma posição que nunca imaginou. “Acho que nunca senti um dor daquela. Não lembro de nada. Só lembro da porrada. Levantei, tentei andar um pouco e depois caí. É como se fosse uma queimadura. Queima de uma maneira que te impossibilita de andar. A partir daí eu não seguirei o choro. Pensei que tinha sido na coluna, uma área onde todo ser humano se preocupa com medo de não poder mais andar”, lembrou.

O aprendizado que Adalberto tanto falou durante o relato da sua lesão foram as dificuldades que as duas pequenas fraturas na parte lombar lhe causaram. Movimentar-se, em todos os sentidos, era um desafio diário. “A pior parte foram os três primeiros dias. Minha lesão foi na sexta-feira pela manhã e só fui tomar banho no sábado à tarde. Sozinho eu não ia para o banheiro. Dormi aqui no clube para ser auxiliado. Levantar da cama, sentar era muito difícil. Precisava da minha esposa para tudo. Foi um momento muito difícil. Quando é uma lesão no tornozelo, na coxa, você pode andar. Desta vez não”, lembrou.


RECUPERAÇÃO

Essa dificuldade já está no passado. Adalberto já anda sem problemas, sente pouca dor e o departamento de fisioterapia tem trabalhado com o atleta para colocá-lo em campo ainda nesta temporada. Algo que ele deseja muito, mas não se apressa. Adalberto, que apesar da fala tranquila é um dos mais brincalhões no vestiário, sorri quando fala do momento da equipe. Tem gostado do que a dupla Igor Rabello e Rafael Pereira tem feito na zaga e só pensa em repetir a conquista do acesso que vivenciou com Givanildo Oliveira em 2015, no América-MG.

“Acho que volto neste ano. Jogar eu não sei. Estou me tratando ao máximo, mas é parte óssea. Tem que esperar cicatrizar. O doutor me deu entre 4, 6 semanas, até oito semanas. Mas o time todo está muito bem encaixado. Está bem evoluído. Todo mundo marca, todo mundo se dedica. Estão fazendo um grande campeonato. O importante é que o time está bem. O Igor e o Rafael estão muito bem e estamos ganhando. Se subir, todo mundo é valorizado”, pontuou.

Apesar da vontade, voltar en 2016 será difícil. Restam apenas cinco jogos para o Náutico na Série B. A última rodada está prevista para 26 de novembro. De acordo com o médico Renato Paes Barreto, só após a cicatrização da fratura será possível definir uma data de retorno. “Ele fez um exame de imagem há uma semana e aa fratura ainda não está consolidada. Ele fará um novo exame na próxima semana para compararmos a evolução. O treino dele já está evoluindo, não em campo, para evitar impacto. Existe uma chance boa dele voltar para os últimos jogos”, falou com confiança.

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