Imóveis, Governo, tudo fantasma
País estranho, esse nosso. Num caso o apartamento com vista para o mar existe, mas todo mundo nega ser seu dono. Em outro caso, o dono existe; o que não existe é o apartamento. Nos dois casos a briga é brava: num dos casos, o dono que não é dono foi colocado em cheque e enfrenta o juiz Sérgio Moro; no outro, o apartamento que não existe acaba de derrubar um ministro e de colocar em xeque o presidente da República.
Temer demorou a agir, Geddel demorou a sair. Com isso, ficou claro que aquele Temer determinado, assertivo, que foi secretário da Segurança em São Paulo, transformou-se num Temer que tem medo de tomar posição. E agora tem bons motivos para temer o futuro. Há quem queira derrubá-lo, mas isso não é preciso. Mesmo ficando, presidir é que não vai.
Um peemedebista, citado pelo repórter Maurício Lima, do Radar on-line (http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/), tem a seguinte leitura da situação: o pedido de impeachment que o PSOL tenta formalizar, o próximo presidente da Câmara terá superpoderes. A decisão de dar prosseguimento ao processo será dele, que terá interesse no caso: afastado Temer, ele será seu substituto na Presidência. Embora interino, é tentador.
Cá entre nós, é o que dá escolher para o Ministério gente com telhado de vidro. Briga de R$ 2,5 milhões? No país do Petrolão, mixaria. É como o triplex que não é do Lula, que tem 171 m². Vale a pena lutar por isso?
Temer demorou a agir, Geddel demorou a sair. Com isso, ficou claro que aquele Temer determinado, assertivo, que foi secretário da Segurança em São Paulo, transformou-se num Temer que tem medo de tomar posição. E agora tem bons motivos para temer o futuro. Há quem queira derrubá-lo, mas isso não é preciso. Mesmo ficando, presidir é que não vai.
Um peemedebista, citado pelo repórter Maurício Lima, do Radar on-line (http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/), tem a seguinte leitura da situação: o pedido de impeachment que o PSOL tenta formalizar, o próximo presidente da Câmara terá superpoderes. A decisão de dar prosseguimento ao processo será dele, que terá interesse no caso: afastado Temer, ele será seu substituto na Presidência. Embora interino, é tentador.
Cá entre nós, é o que dá escolher para o Ministério gente com telhado de vidro. Briga de R$ 2,5 milhões? No país do Petrolão, mixaria. É como o triplex que não é do Lula, que tem 171 m². Vale a pena lutar por isso?
Carlos Brickmann
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