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terça-feira, 8 de novembro de 2016

EXPLICAÇÕES DO SECRETÁRIO

   As críticas e a versão de Milton 

As declarações do secretário estadual de Administração, Milton Coelho, alertando os servidores públicos de que não havia dinheiro em caixa ainda garantido para o pagamento do 13º salário não tirou o sono apenas dos próprios dependentes do benefício – algo em torno de 220 mil almas vivas entre ativas e inativas. Irritou profundamente a base governista.
“Nunca vi algo tão desproposital em toda minha vida, um verdadeiro gol contra”, afirmou um graduado parlamentar que defende ardorosamente o Governo na Assembleia Legislativa. Outro deputado lamentou que uma simples advertência pudesse ter gerado tamanho desconforto. “Ele perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado. Praticou a politica do pânico”, afirmou.
Ouvido pelo blog, Coelho disse que tomou a medida mais acertada. “Não devemos trabalhar em cima de falsas promessas”, disse, adiantando que resolveu abrir o jogo para que o Estado não venha enfrentar a mesma situação difícil em termos de pagamento de pessoal por que passa outros entes federativos. “Pagar salário em dia é a nossa meta, que vem sendo cumprida”, alegou.
Para o secretário, o governador Paulo Câmara tem adotado uma politica transparente na relação com os servidores estaduais. “O que a gente não pode adotar é o discurso da enganação e das promessas que não se possam cumprir”, afirmou, para completar: “Eu não disse que o Estado não ia pagar o 13º salário. Afirmei apenas que não tínhamos como pagar hoje”.
Pela lei, o pagamento do beneficio tem que ser cumprido num prazo que se encerra em 20 de dezembro. Até lá, segundo Milton, é possível que as condições financeiras sejam criadas, mas ele não arrisca trabalhar em cima de uma data, para, conforme destacou, não criar uma falsa expectativa.

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