Lupércio rechaça apoio de Renildo Calheiros e Luciana
O postulante do Solidariedade à Prefeitura de Olinda, Professor Lupércio, se pronunciou, há pouco, sobre a contrapropaganda que vem sendo feita associando sua imagem ao atual prefeito, Renildo Calheiros, e à ex-prefeita Luciana Santos, ambos do PCdoB. Por meio de nota, o candidato nega ter apoio do grupo político comunista.
A equipe jurídica de Lupércio também critica a coligação adversária, encabeçada pelo prefeiturável Antônio Campos (PSB). Segundo o advogado Júlio Tiago Rodrigues, a militância socialista tem feito panfletagem com frases que indicam suposto apoio das lideranças do PCdoB ao candidato do SD.
A desembargadora Érika de Barros Lima Ferraz, do TRE-PE, emitiu, ontem, uma decisão permitindo que imagens do Professor Lupércio aparecendo ao lado de Renildo e Luciana Santos circulem livremente. No entanto, segundo Júlio Tiago, a medida inviabiliza textos e insinuações de que Lupércio é aliado dos comunistas.
“A decisão não permite que a coligação adversária veicule qualquer tipo de apoio político, apenas autoriza que eles façam a difusão de fotos. Assim como nós poderíamos veicular fotos que existem de Antônio Campos com Renildo. Para esclarecer de uma vez, não existe apoio político de Renildo ou Luciana ao Professor Lupércio”, declara o advogado.
A nota emitida pelo Solidariedade fala sobre uma liminar concedida pela 100ª Zona Eleitoral, na última sexta, vetando a relação feita entre Lupércio e Renildo. Ainda de acordo com o advogado Júlio Tiago, a decisão da desembargadora do TRE serve como um complemento ao que foi estabelecido em primeira instância.
Confira um trecho da decisão da 100ª Zona Eleitoral de Olinda:
“O que se pretende é interromper a vinculação de matérias, as quais tem pleno conhecimento serem inverídicas, observando-se inclusive, distorções, quando tenta imputar ao representante [Lupércio] indicações de nomeações, caso seja eleito, utilização da máquina pública da atual administração em favor da campanha do ora representante que sabe não serem verdadeiras”.
por Magno Martins
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