Diretoria começa a fazer planos para 2017 e pede paciência com atletas com contratos longos
"O futebol é muito dinâmico e às vezes as coisas mudam muito rápido", afirmou o executivo rubro-negro
Segundo o executivo leonino André Zanotta, é precipitado cravar erro em contratações apenas pela avaliação no primeiro ano de contrato
Ainda faltam dois meses para o término da temporada, mas a diretoria do Sport, aos poucos, começa a traçar as primeiras linhas do planejamento para 2017. E dentro da avaliação do atual elenco, passa não só a análise dos jogadores cujo contratos se encerram em dezembro, como também os que possuem vínculos mais longos. E nesse universo estão alguns atletas que não renderam o esperado. Caso do atacante colombiano Reinaldo Lenis, cujo 50% dos direitos econômicos foram adquiridos por R$ 3,1 milhões até o final de 2020 e que hoje amarga um ostracismo dentro do clube. Para o executivo de futebol, André Zanotta, nesses casos específicos, é preciso um pouco mais de paciência na hora de fazer uma avaliação.
"Afirmar que no primeiro ano já não deu certo é um pouco precipitado. O futebol é muito dinâmico e às vezes as coisas mudam muito rápido. O Vinícius Araújo vinha sendo criticado, mas salvou a gente já duas vezes, contra Santa Cruz (vitória por 5 a 3) e Internacional (empate por 1 a 1). O Conca é outro caso. No primeiro ano no Vasco não foi bem, mas depois estourou no Fluminense. O Túlio de Melo pode entrar contra o Fluminense (sábado) e fazer três gols e daqui a pouco já passa a ser indispensável de novo", alegou o dirigente.
Segundo Zanotta, as primeiras reuniões para traçar o planejamento rubro-negro para 2017 começaram em agosto e desde então são contínuas. Entre as pautas, antes dos jogadores com contratos mais longos, estão as avaliações dos atletas com vínculo se encerrando em dezembro. "Estamos discutindo principalmente os jogadores que estão terminando seus contratos para adiantar renovações e carências que vao surgir para para o próximo ano. Já com os jogadores que têm contrato conosco será em uma segunda etapa", reforçou. "A avaliação do elenco é feita diariamente junto com a comissão técnica. A gente discute sempre o que acontece do nosso elenco e projeta mais para frente. O jogador é constantemente avaliado para definir justamente a manutenção ou a troca", completou.
O executivo rubro-negro também foi cauteloso ao analisar a possível permanência do técnico Oswaldo de Oliveira para o próximo ano. No entanto, nesse caso, o problema maior não é de avaliação e sim pelo fato do clube passar por um processo eleitoral no final do ano, que vai definir o presidente para o biênio 2017/2018. O próprio contrato de Zanotta com o Sport se encerra em dezembro.
"A questão principal, que eu já enfrentei no Santos, é que o clube vai passar por uma eleição e com isso as coisas ficam um pouco mais complicadas. Porque você só pode avançar até um certo ponto. O meu contrato se encerra no final do ano. Eu também não sei se vou continuar. Mas tenho que deixar um planejamento preparado para quem venha me suceder ou assumir o clube", finalizou Zanotta.
Diario de Pernambuco
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