Doriva se inspira em viradas de time inglês para levar Santa Cruz às quartas da 'Sula'
Doriva relembrou experiências do passado para mostrar que é possível acreditar numa virada do Santa Cruz
Embora não tenha jogado, técnico lembra de "viradas" na Copa da Uefa protagonizadas pelo Middlesbrough, onde atuou como volante, para motivar Tricolor
Doriva lembra dois revertérios improváveis vividos por ele em em mesma competição. Ainda quando era jogador e defendia o inglês Middlesbrough, chegou à final da extinta Copa da Uefa da temporada 2005/2006 após o time reverter placares que pareciam irreversíveis. Nas quartas de final daquele torneio, o Boroacabou perdendo do Basel por 2 a 0 no duelo de ida, na Suíça - coincidentemente o mesmo placar da derrota do Santa em Medellín. Na Inglaterra, porém, o que parecia inverossímil aconteceu.
No Riverside Stadium, localizado no Nordeste britânico que abriga a cidade homônima ao do time britânico, a equipe de Doriva tinha que ganhar por três gols de diferença para se classificar. Saiu perdendo, o que obrigava-o a fazer quatro gols. Mas o Middlesbrough virou com o australiano Viduka e aumentou com o holandês Hasselbaink. O quarto gol, da classificação, saiu dos pés do italiano Maccarone, já no fim do confronto.
Nas sêmis, mais reviravolta. Diante do Steaua Bucaresti, revés de 1 a 0, na Romênia. Em casa, o Boro saiu perdendo por 2 a 0, mas foi capaz de construir uma virada espetacular. O mesmo Maccarone, que saiu do banco de reservas, diminuiu e marcou o gol da classificação por 4 a 2. Viduka e Riggott fizeram o outro par de gols dos britânicos, que perderiam depois a final para o Sevilla.
O detalhe é que, das quatro partidas, Doriva jogou apenas uma - a derrota fora de casa para o Basel. Ainda assim, o treinador coral ressalta essa sua experiência para motivar os corais. “Já vivenciei duas situações no Middlesbrough. Perdemos de 2 a 0 lá na Suíça, precisávamos de quatro gols em casa e conseguimos. Na seguinte eliminatória, perdemos de 1 a 0 do Steaua Bucareste e também conseguimos reverter a situação na Inglaterra. Mais recentemente, temos os casos do Atlético-MG na Copa Libertadores (2014), tem ‘n’ exemplos a serem seguidos. A gente passou isso para os nossos atletas, que estão confiantes”, afirmou o técnico.
O mesmo exemplo do Boro no torneio europeu já havia sido citado por Doriva quando ele treinava o São Paulo, em 2015, para sustentar a confiança na passagem do Tricolor Paulista à final da Copa do Brasil diante do Santos. Após perder o jogo de ida por 3 a 1, no entanto, o seu time não foi capaz de reverter a vantagem alvinegra no confronto de volta, perdendo pelo mesmo placar.
Diario de Pernambuco
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