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sábado, 27 de agosto de 2016

SANTA CRUZ - QUERENDO REVERTER

Uillian Correia acredita que Santa Cruz pode reverter empolgação do Cruzeiro em ansiedade

"Estamos criando muito. É a ansiedade que tem atrapalhado", pontuou o volante do Santa Cruz

Mineirão deve receber ótimo público; para o volante, caso o gol dos mandantes não saia logo, a torcida pode acabar transmitindo nervosismo aos jogadores


Os quatro jogos de invencibilidade sob o comando de Mano Menezes e a saída da zona de rebaixamento são fatores que animam a torcida do Cruzeiro. Contra o Santa Cruz, no próximo domingo, a expectativa é de que o Mineirão esteja lotado. Situação que o volante Uillian Correia, ex-jogador da Raposa, conhece bem. Para ele, no entanto, caso não saia um gol no início da partida, a empolgação dos mandantes pode se reverter em ansiedade.

"É um adversário difícil, com o Mineirão lotado e a torcida empurra mesmo. Mas tem um porém: já estive daquele lado e sei como é. Dez, quinze minutos sem o Cruzeiro abafar o time adversário, a torcida acaba vindo contra os jogadores, contra o time. É isso que temos que aproveitar. Segurá-los nesse início de jogo e aproveitar os contra-ataques e os espaços que eles derem, como o Sport fez quando ganhou de 2 a 1", colocou o volante, garantido no time que entra em campo no domingo.

Para aproveitar as chances e a ansiedade dos rivais, contudo, será preciso que o Tricolor deixe de lado a própria impaciência. Especialmente jogando como visitante. "Estamos criando muito. É a ansiedade que tem atrapalhado. Estamos criando, chegando, finalizando. Mas creio que uma hora a bola vai entrar. Não é possível que a gente vai criar, criar, e a bola não vai entrar", disse Uillian.

Pontos positivos
Apesar da ansiedade, Uillian garantiu que a confiança do time cresceu com a chegada do técnico Doriva. Isso por conta do estilo de jogo proposto por ele. "A posse de bola aumentou. Tínhamos uma transição muito mais rápida, e hoje temos com o Doriva uma forma com posse de bola. Trabalhamos muito mais a bola. A gente chegava no lado do campo e já queria terminar a jogada ali. Hoje a gente roda e termina do outro lado. Estamos ficando mais tempo com a bola, e isso balança o adversário."


Diario de Pernambuco

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