Qualidades, desempenho e passagem no Brasil: a carreira de Matías Pisano, reforço do Santa Cruz
Contratado no início de 2016, Pisano não se firmou no Cruzeiro e disputou apenas 15 partidas
Atleta com passagens por seleção de base e clubes da Argentina chegou ao Brasil no início de 2016 e tem no Tricolor a segunda chance para "decolar" no país
O atleta de 24 anos começou a carreira no Chacarita Juniors em 2009. Pelo seu clube de origem, que disputa a Segunda Divisão argentina, ele se destacou na temporada 2012/13, em que marcou 10 gols em 33 partidas. Teve também passagens pelas seleções sub-18 e sub-20 da Argentina. Assim, o baixinho de 1,65m chamou a atenção de um dos maiores clubes do país, o Independiente, que acabara de ser rebaixado da divisão de elite. Em Avellaneda, Pisano foi um dos destaques na campanha que recolocou o clube na primeira. Na temporada seguinte, o Independiente ainda conquistaria a quarta coloção no torneio nacional.
Foi aí que o argentino despertou o interesse do Cruzeiro. No início de 2016, ele teve 50% de seus direitos econômicos adquiridos. Para isso, a Raposa desembolsou US$ 1 milhão e ainda perdoou uma dívida de US$ 700 mil do Independiente tinha com os mineiros, relativa ao empréstimo do atacante argentino Ernesto Farías em 2013. Na passagem Minas Gerais, porém, faltou sequência ao atleta. Neste ano, ele disputou 15 jogos, sendo apenas seis como titular, e marcou um único gol. Enquanto isso, assistiu à consolidação do uruguaio De Arrascaeta e à chegada de Rafinha e perdeu espaço.
Características
Apesar de ter disputado posição no meio campo do Cruzeiro, Pisano tem características que também podem ser empregadas em uma função mais avançada no esquema de Milton Mendes. Na Argentina, onde construiu sua carreira, se destacou jogando aberto pela direita, numa posição ocupada no Santa Cruz por Arthur em grande parte da temporada. Na ponta, tem como grandes trunfos o drible e a velocidade, auxiliando também na marcação. A possibilidade de atuar tanto como meia como mais à frente pode ser um trunfo explorado pelo técnico coral, que já utilizou atacantes na armação em algumas oportunidades.
Apesar de ter jogado como atacante em grande parte da sua carreira, Pisano sempre se destacou mais pelas assistências do que pelos gols. No último ano pelo Independiente, teve poucas chances justamente pelo esquema do treinador Manuel Pellegrini, que não era adepto da formação com jogadores abertos. Segundo um levantamento do site Futdados, o argentino tem 170 jogos disputados na carreira. Marcou 20 gols e deu 35 assistências.
Diario de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário