Abertura dos Jogos foge de clichês, valoriza temas atuais e mostra diversidade do Brasil
Vanderlei Cordeiro de Lima teve a honra de acender a pira olímpica dos Jogos Olímpicos do Rio
Presidente em exercício, Michel Temer foi vaiado ao declarar os Jogos abertos
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, elogiou a organização dos Jogos. “Vocês conseguiram em apenas sete anos transformar o Rio de Janeiro em uma metrópole melhor e mais linda. E vocês conseguiram fazer isso em um momento muito difícil para os brasileiros”, afirmou o alemão. “O sonho olímpico, agora, é uma realidade. O melhor lugar do mundo é aqui e agora. Tenho muito orgulho da minha cidade e do meu país. O Rio está pronto para fazer história”, disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador Local.
Presidente em exercício, Michel Temer não teve o nome citado nos discursos, para evitar manifestações negativas. Ele foi vaiado em uma curta aparição, quando declarou aberto os Jogos Olímpicos. Na solenidade estiveram presentes 45 chefes de estado, entre eles o francês François Hollande e o argentino Maurício Macri. O secretário de estado, John Kerry, representou os Estados Unidos.
A apresentação foi uma viagem por séculos de transformações do Brasil. Da chegada dos portugueses, africanos, árabes e orientais até chegar ao século XX, com a urbanização e a verticalização das grandes cidades. Uma réplica do 14 Bis, invenção do mineiro Santos Dumont, alçou voo para aplausos do Maracanã lotado.
Entre os temas atuais, alguns tiveram bastante destaque. O aquecimento global foi lembrado, assim como o desmatamento. Na entrada dos atletas, cada um recebeu uma semente, um tubete e depositaram em uma torre espelhada – foram 11 mil sementes que formarão a floresta dos atletas no Parque Radical de Deodoro. Ao fim da entrada dos atletas, as torres se transformaram em árvores, que formaram os anéis olímpicos.
Diario de Pernambuco
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