Senado cassa mandato de Dilma com 61 votos
Acabou o período de treze anos do PT no comando do Brasil. O Senado aprovou, nesta quarta-feira (31), o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Foram 61 votos favoráveis e 20 contrários. Eram necessários 54 dos 81 senadores. O processo durou nove meses desde que o, à época (1 de dezembro de 2015), presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido protocolado pelos juristas Miguel Reale Jr, Hélio Bicudo e pela advogada Janaína Paschoal.
Nesta última fase do processo, o plenário do Senado, presidido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, ouviu uma testemunha e um informante de acusação, duas testemunhas e um informante de defesa e a presidente cassada, além dos advogados de defesa e de acusação.
Dilma perdeu o mandato por ter cometido crime de responsabilidade com base em dois aspectos: 1) emissão, pela presidenta, de seis decretos de crédito suplementar em 2015 e 2) pedalada fiscal (operação de crédito que considera irregular) naquele mesmo ano.
O Senado votará ainda um destaque apresentado pela bancada do PT, que determina a votação, em separado, da perda dos direitos políticos de Dilma Rousseff.
Magno Martins e Gabriel Garcia, direto de Brasília
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