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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A BRONCA COMEÇA A AUMENTAR

Aurélio contraria Gilmar: quer vazamento apurado

Ministro do STF disse não acreditar que o vazamento de informações sobre a delação de Léo Pinheiro tenha partido da Procuradoria-Geral da República


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello defendeu a continuidade das investigações da Operação Lava Jato e afirmou que é preciso apurar o vazamento da delação do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.
Questionado sobre o que achava da avaliação do colega Gilmar Mendes, que disse que era preciso colocar freios nos procuradores da Lava Jato que conduzem as apurações, Marco Aurélio discordou e afirmou que esse é papel da Procuradoria-Geral da República.
"Há o sistema nacional de freios e contrapesos. O Ministério Público vem atuando e reafirmo o que venho dizendo: mil vezes o excesso do que a acomodação. E temos o Judiciário para corrigir possíveis erros de procedimentos", afirmou.
O ministro também disse não acreditar que o vazamento de informações sobre a delação de Léo Pinheiro tenha partido da Procuradoria-Geral da República. "Precisamos apurar, porque é algo que conflita com a lei regedora da colaboração premiada e verificar como houve esse vazamento."
No final de semana, a revista "Veja" revelou que o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli é citado na proposta de delação de Léo Pinheiro. Segundo investigadores com acesso ao caso, a informação não consta em nenhum anexo – como são chamados os documentos prévios à celebração do acordo de colaboração, nos quais o delator informa o que vai contar.
O vazamento fez com que Gilmar Mendes criticasse as investigações conduzidas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Janot, por sua vez, rebateu o ministro do STF e disse que o trecho vazado nem fazia parte dos anexos oficialmente entregues pela defesa do empresário durante a negociação com a PGR.  A delação do ex-presidente da OAS tem sido uma das mais complicadas desde o início da investigação da Lava Jato.Ministro do STF disse não acreditar que o vazamento de informações sobre a delação de Léo Pinheiro tenha partido da Procuradoria-Geral da República
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello defendeu a continuidade das investigações da Operação Lava Jato e afirmou que é preciso apurar o vazamento da delação do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.
Questionado sobre o que achava da avaliação do colega Gilmar Mendes, que disse que era preciso colocar freios nos procuradores da Lava Jato que conduzem as apurações, Marco Aurélio discordou e afirmou que esse é papel da Procuradoria-Geral da República.
"Há o sistema nacional de freios e contrapesos. O Ministério Público vem atuando e reafirmo o que venho dizendo: mil vezes o excesso do que a acomodação. E temos o Judiciário para corrigir possíveis erros de procedimentos", afirmou.
O ministro também disse não acreditar que o vazamento de informações sobre a delação de Léo Pinheiro tenha partido da Procuradoria-Geral da República. "Precisamos apurar, porque é algo que conflita com a lei regedora da colaboração premiada e verificar como houve esse vazamento."
No final de semana, a revista "Veja" revelou que o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli é citado na proposta de delação de Léo Pinheiro. Segundo investigadores com acesso ao caso, a informação não consta em nenhum anexo – como são chamados os documentos prévios à celebração do acordo de colaboração, nos quais o delator informa o que vai contar.
O vazamento fez com que Gilmar Mendes criticasse as investigações conduzidas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Janot, por sua vez, rebateu o ministro do STF e disse que o trecho vazado nem fazia parte dos anexos oficialmente entregues pela defesa do empresário durante a negociação com a PGR.  A delação do ex-presidente da OAS tem sido uma das mais complicadas desde o início da investigação da Lava Jato.

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