DEPUTADO DEFENDE O FIM DA JUSTIÇA DO TRABALHO NO BRASIL
NELSON MARCHEZAN JR CRITICA O PARLAMENTO E OS SINDICATOS E LEMBRA QUE TODOS SÃO SUSTENTADOS PELOS TRABAKHADORES. (FOTO: AG. CÂMARA)
MARCHEZAN JR CRITICA OPORTUNISMO DE SINDICATOS E O CONGRESSO
“A justiça do Trabalho, no ano passado, conseguiu entregar aos reclamantes R$ 8,5 bilhões, mas custou R$ 17 bilhões. Vamos fechar a Justiça do Trabalho e dar o dobro do que os trabalhadores estão pedindo. Essa é uma regra matemática básica”, disparou.
No discurso, o deputado federal questiona: “Por acaso é sindicato que garante emprego, é justiça do trabalho, é este Parlamento?”
“Quem garante emprego é empreendedor, é quem bota sua iniciativa, seu dinheiro, sua força de trabalho. Isso garante emprego”, disse. Candidato à Prefeitura de Porto Alegre, Marchezan Jr. criticou os altos salários dos servidores, definindo a estrutura pública como arcaica. Segundo ele, não há interesse do trabalhador no atual sistema.
“Aqui, na Câmara, geramos 16 mil (empregos), sem mencionar o Senado. Nosso trabalhador, que ganha até R$ 30 mil por mês, tem auxílio refeição de R$ 800 por mês, enquanto temos analfabetos espalhados por todo o Brasil. A cobertura do ensino infantil é quase uma vergonha. Mas quem ganha R$ 30 mil por mês tem auxílio-creche. Isso é em todo o judiciário, em todo o Ministério Público”, disse.
Sobre a Justiça, o deputado lembrou que um juiz do trabalho tem 20 dias de recesso e 60 dias de férias. Além disso, vende as férias e ganha R$ 5 mil de auxílio moradia por mês, sem gerar uma única vaga de emprego.
“Quem garante o emprego no Brasil não é a Justiça do Trabalho, o Parlamento, e os sindicados que querem aumentar a sua contribuição. É importante que a gente comece a defender os interesses de quem paga nosso salário, que é o trabalhador”, disse.
Claudio Humberto
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