Mendes diz que uma vitória sobre o Galo tem "peso 3" e daria reanimo ao time do Santa Cruz
"As coisas não estão correndo bem, tem que mudar alguma coisa", disse o técnico Milton Mendes
Apesar do poderio do Atlético-MG, técnico coral entende que jogo dá o cenário o ideal para o "momento da virada" da equipe na Série A do Campeonato Brasileiro
O comandante coral lembra que o 3 a 0 aplicado no América-MG, no mesmo Independência, há duas rodadas, já foi suficiente para mudar para melhor o ambiente no Arruda. Projeta que a repetição de triunfo diante de um poderoso Atlético-MG teria ainda mais significado. “Uma vitória boa já foi contra o América. Nos deu alento, força, possibilidade de brigar por um lugar melhor que não chegamos por incompetência nossa mesmo. Acho que (diante do Galo) seja um jogo de peso 3”, disse o treinador.
Milton Mendes assistiu in loco Atlético-MG x Coritiba, um dia depois de o Santa Cruz ter vencido o Coelho. Atestou que a torcida alvinegra praticamente passa a partida jogando a favor da sua equipe e ele prevê que esse apoio seja ainda maior neste sábado. Mas acredita que o clima pode servir como uma injeção de ânimo também para os corais. “Realmente, eles têm uma atmosfera muito boa, gostam de jogar no Independência, um campo pequeno que faz um eco bem maior. Estão em um melhor momento do estavam naquela altura (quando enfrentaram o Coxa) e provavelmente vão colocar mais torcedores. Jogador gosta disso. Mesmo sendo contra nós, é o momento que todos querem estar presentes.”
Empolgação não basta. Mendes treinou um melhor entendimento tático do time durante a semana e cobrou um Santa Cruz propenso também para atacar. Diferente da postura mostrada na derrota em casa do último sábado para o Coritiba, por 1 a 0. “Prefiro que percam tentando. Não por omissão, insegurança, medo. O medo destrói as nossas vida, só nos puxa para trás, nos deprime, nos põe para baixo. Não tem jogos melhores que esses. A responsabilidade é totalmente deles e vamos para lá jogar tranquilos. Sabemos das dificuldades, mas temos que ter segurança de mostrar o que a gente quer”, avisou.
Dessa forma, trata o jogo como um “momento de virada” para o Santa. “As coisas não estão correndo bem, tem que mudar alguma coisa. Tem momentos que a gente precisa definir o que se quer realmente. E acho que esse é o momento, um momento de reta final de um turno e não decidimos para onde queremos ir: para cima ou para baixo. Está mais para baixo do que para cima. É o momento de bater no peito e dizer que nós podemos.”
Diario de Pernambuco
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