Seleções Femininas de Futebol dos EUA e França têm segurança reforçada em Belo Horizonte
Francesa Amandine Henry (ao centro) é uma das grandes jogadoras da atualidade e está apaixonada por BH
Candidatas ao ouro, francesas e norte-americanas vivem estadia tranquila na capital
Pelo menos o objetivo está sendo cumprido e as jogadoras estão se sentindo tranquilas na capital mineira. Tanto que a Seleção da França começou o dia com uma visita no Parque das Mangabeiras e, depois do almoço, treinou no CT Lanna Drumond, na Pampulha. “Sabemos o que está acontecendo no mundo, e isso que gera certa apreensão, medo. Mas nos sentimos protegidas o tempo todo”, diz a armadora Élodie Thomis, que falou também sobre a alimentação no Brasil: “Ainda não podemos comer de tudo, pois seguimos uma dieta que faz parte da nossa preparação. Mas percebo que a comida é muito boa, saborosa. A cozinha me parece maravilhosa”.
O fato de estar no mesmo hotel que as norte-americanas, segundo ela, não traz preocupação. Também não existe rivalidade entre as jogadoras fora de campo. “Há um respeito entre as duas seleções. Muitas de nós já jogaram na mesma equipe de muitas delas”, conta Thomis.
A armadora francesa admite, no entanto, que as duas seleções estão entre as candidatas ao ouro, e a briga entre elas vai ser boa: “Tanto nós quanto os EUA, mais o Brasil e a Alemanha são as favoritas. Entre essas quatro estarão as três do pódio.”
A armadora Amandine Henry, considerada a principal estrela da seleção – no mês passado, trocou o Lyon pelo Portland Thorns, da forte liga norte-americana – vai além e acrescenta a Suécia entre as favoritas ao ouro. “Vamos jogar jogo a jogo e ver o quadro que se apresenta, mas queremos muito estar no pódio”, diz.
Ela até declarou seu amor por BH: “Fiquei encantada com o passeio no parque (Mangabeiras). A vista lá de cima é de uma bela cidade. O que mais me chamou a atenção foi o fato de haver muitos prédios. É muito diferente da França.”
Quando perguntada se sabia que o projeto da construção de Belo Horizonte foi inspirado em Paris, em especial, a Praça da Liberdade, ela arregalou os olhos, demonstrando surpresa: “Como assim? Quero visitar esse lugar. É motivo de orgulho saber disso”.
Incidente
A preocupação com a segurança das francesas ocasionou o primeiro incidente entre policiais militares e a coordenação da Rio’2016 em BH. Ao chegarem ao Lanna Drumond, os militares foram surpreendidos com a informação de que deveriam aguardar no portão de acesso do CT e que dali para dentro a responsabilidade era de uma empresa particular. Houve uma revolta geral, com a PMMG argumentando que a segurança das delegações cabe a ela. Só depois da intervenção do capitão PM Fureaux o imbróglio chegou ao fim.
Estado de Minas
Nenhum comentário:
Postar um comentário