Gallo realiza novo coletivo, muda o time e exige atenção total na marcação do Náutico
Antes do início do treinamento, técnico Alexandre Gallo reuniu os prováveis titulares no centro do gramado
Técnico alvirrubro parou a movimentação algumas vezes e não pode contar com João Ananias, Yuri Mamute, Joazi e Bergson no treino desta terça-feira
Sem poder contar com Bergson (fisioterapia), Joazi, João Ananias e Yuri Mamute (transição física), o técnico armou a equipe titular com: Júlio César, Walber, Rafael Pereira, Eduardo e Gaston; Ygor, Maylson, Renan Oliveira e Hugo; Rony e Jefferson Nem. As entradas de Walber e Jefferson Nem já haviam ocorrido no treino da última terça-feira devido às lesões de Joazi e Bergson. Já a promoção de Ygor e Renan Oliveira ocorreu por conta das ausências de João Ananias e Yuri Mamute. A única alteração que foi realmente feita por opção do comandante timbu foi o retorno de Rafael Pereira, na vaga de Igor Rabelo, ao lado de Eduardo.
Em pelos menos três ocasiões da primeira parte do treinamento, Gallo parou a movimentação para orientar a primeira linha de marcação. Jefferson Nem, Hugo, Renan Oliveira e Rony eram os responsáveis pelo primeiro combate ao time reserva. Logo atrás, Maylson e Ygor completavam a marcação à frente da linha defensiva montada por Walber, Rafael Pereira, Eduardo e Gaston. Com as linhas mais compactas, a bola geralmente conseguia ser recuperada por Ygor ou Maylson, que rapidamente buscavam Renan Oliveira, na maioria das vezes, ou Hugo para armar as jogadas. Uma formação que lembrava uma espécie de 4-2-4.
Apesar das transições rápidas e Hugo assumir o papel de centroavante quando o time titular estava com a bola, o que continuou dando o ritmo do treino foram os comandos do treinador. Sempre pedindo atenção de Renan e Hugo na saída de bola adversária, Gallo exigia a recomposição da primeira linha de marcação o tempo todo. Quer que os atletas se acostumem a montar uma barreira já no meio de campo adversário. Além disso, o treinador pediu que toda a marcação fosse adiantada algumas vezes para tentar surpreender a defesa adversária e roubar a bola ainda na intermediária de ataque.
Mais orientações
Após a primeira parte do coletivo, Gallo permitiu que os jogadores se hidratassem por alguns minutos, mas não deu sossego ao time titular. Como se fosse um quarterback, ajoelhou no círculo formado pelos atletas e começou a explicar as jogadas em uma prancheta. Uma pequena reunião que durou cerca de 10 minutos. Talvez por isso as cobranças tenham sido mais intensas na parte final do treino. Desta vez, Rony foi um dos mais cobrados. Não de forma grosseira. Mas sim para que ele estivesse atento durante toda a movimentação.
Diario de Pernambuco
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